O presidente da Tesla (TSLA34) e homem mais rico do mundo, Elon Musk, entrou com moção contra o pedido do Twitter (TWTR34) de acelerar o julgamento sobre a aquisição da rede social de US$ 44 bilhões.
Em suma, a compra do Twitter por Elon Musk não irá mais ocorrer após as requisições contratuais não serem cumpridas, incluindo um piso mínimo de contas não humanas (bots, contas de spam e similares).
Os advogados de Elon Musk entraram com documentos na Corte de Chancelaria de Delaware, sua primeira resposta pública à ação movida no início desta semana pela empresa de mídia social que busca fazer cumprir os termos de seu acordo de fusão.
O tribunal deve rejeitar o “pedido injustificável do Twitter para apressar isso”, disseram eles em seu processo.
O Twitter pediu ao tribunal para agilizar o processo, citando os riscos da recente crise econômica e tendo sido mantido no limbo por um comprador.
A empresa solicitou um julgamento até meados de setembro “para proteger o Twitter e seus acionistas do risco de mercado contínuo e danos operacionais resultantes da tentativa de Musk de forçar sua saída de um acordo de fusão hermético”.
Entenda o fim da compra de Elon Musk
Musk decidiu encerrar a aquisição na semana passada, dizendo que a empresa não forneceu os dados e informações necessários para avaliar a prevalência de contas falsas ou spam e estava “violando materialmente várias disposições” do acordo de fusão.
O Twitter rejeitou essa afirmação e argumentou que Musk não aderiu aos termos, inclusive violando um acordo de confidencialidade e se gabando disso no Twitter.
No arquivamento de sexta (15), os advogados de Musk disseram: “A disputa principal sobre contas falsas e spam é fundamental para o valor do Twitter. Também é extremamente intensiva em fatos e especialistas, exigindo tempo substancial para descoberta”.
Os advogados de Elon Musk argumentaram que “é desnecessário resolver essas considerações pesadas em um cronograma vertiginoso” e pediram uma data de julgamento em ou após 13 de fevereiro do próximo ano, acrescentando que o financiamento da dívida era válido até 25 de abril de 2023. Em contato com a reportagem, o Twitter se recusou a comentar caso.
Com informações do Estadão Conteúdo
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