Nesta segunda-feira (21), Elon Musk realizou uma nova onda de demissões no Twitter (TWTR34). Segundo apurado pela Bloomberg, os desligamentos foram realizados no departamento de vendas da rede social.
Na semana passada, engenheiros e equipe de tecnologia do Twitter se demitiram. A decisão aconteceu após eles não aceitarem um ultimato de Elon Musk, que desejava implementar um estilo de trabalho mais intenso.
Fontes próximas às decisões da empresa informaram que diversos trabalhadores do setor de vendas do Twitter concordaram com o ultimato do homem mais rico do mundo. Esses profissionais estavam em número maior na companhia — em comparação à equipe de tecnologia e desenvolvimento.
Conforme apurado pela agência, as mais recentes demissões no Twitter visam equilibrar o perfil do time de funcionários.
Os trabalhadores desligados foram avisados por e-mail. Alguns chegaram a ser comunicados no domingo (20). O texto da mensagem dizia que, depois de uma revisão de sua força de trabalho, o Twitter identificou papéis em sua estrutura organizacional “que não são mais necessários”.
O comunicado ainda informou que detalhes a respeito de indenizações seriam comunicados posteriormente.
No fim de outubro, quando Elon Musk se tornou o novo dono do Twitter, a empresa contava com mais de 7 mil funcionários.
Agora, segundo levantamento interno, a rede social possui 2.750 trabalhadores. Ou seja, desde a entrada do bilionário, houve uma redução de 60% no quadro de colaboradores.
Ultimato de Elon Musk resulta em pedidos de demissões no Twitter
Na semana passada, conforme e-mail enviado aos funcionários, acessado pela Bloomberg, Elon Musk tinha exigido que os funcionários se comprometessem a seguir trabalhando por muitas horas “com alta intensidade” ao longo do processo da empresa. Caso contrário, esses colaboradores deveriam aceitar uma indenização de três meses.
A agência apurou que o número de trabalhadores que decidiram sair do Twitter ficou acima do esperado por Elon Musk.