De acordo com informações do jornal “O Estado de S. Paulo”, a Eletrobras (ELET6) está revendo o Plano Diretor de Negócios e Gestão, que também inclui o investimento de R$ 1 bilhão no Plano de Aceleração da Linha Crítica da usina nuclear Angra 3, previsto para este ano. O motivo de uma possível mudança no plano é a crise gerada por conta da pandemia de coronavírus (Covid-19).
De acordo com o presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães, o investimento em Angra 3 é um dos mais importantes para a empresa, já que ele pode garantir a entrada da usina em atividade no tempo previsto, além de atrair parceiros para o projeto.
“O plano de aceleração do caminho crítico do empreendimento é de extrema importância, primeiro para garantir a entrada em operação de Angra 3 em 2026, e segundo, pela participação efetiva da Eletrobras, reduzir a percepção de risco de potenciais investidores e, futuramente, atrair parceiros para a conclusão da obra”, afirmou Guimarães em entrevista ao jornal.
Até junho, o plano de investimento da Eletrobras deve ser revisto. No mesmo mês, o presidente da Eletronuclear espera receber o aval para iniciar as obras.
A Eletronuclear tem como objetivo, neste ano, agilizar projetos, em parceria com a Eletrobras, avançando, principalmente, em obras civis, como a construção do edifício de contenção da usina e de montagem eletromecânica com empresas contratadas pela Eletronuclear. A empresa também deverá manter fornecedores fundamentais.
Vale e Eletrobras descartadas de investimentos do fundo soberano da Noruega
O Banco Central da Noruega decidiu descartar os investimentos de seu fundo soberano nas empresas brasileiras: Vale (VALE3) e Eletrobras. A decisão foi publicada no dia 12 de maio. Além das brasileiras, outras cinco empresas também foram excluídas dos planos dos noruegueses. O fundo soberano do Norges Bank (BC da Noruega) possui US$ 9,6 bilhões investidos no Brasil.