Eletrobras (ELET6) adia divulgação de resultados de 2019
A Eletrobras (ELET6) comunicou que a divulgação de suas demonstrações financeiras anuais de 2019 foi postergada do dia 23 para o dia 27 de março. A informação foi divulgada na noite da última sexta-feira (20) por meio de um comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Conforme o comunicado, o atraso da publicação foi motivado pelas medidas adotadas para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Além disso, a Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Eletrobras também foi adiada para o dia 30 de abril.
Para reduzir os impactos da doença, a empresa informou que criou um comitê de crise para coordenar as medidas de contenção ao vírus.
A companhia comunicou ainda que permitiu que parte de seus funcionários façam home office e que restringiu a realização de viagens nacionais, além de proibir as internacionais. Segundo o comunicado, os funcionários que apresentaram sintomas do vírus estão de licença médica ou quarentena.
“A Eletrobras vem seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, do governo do Estado do Rio de Janeiro e dos governos dos Estados das cidades em que se encontram suas controladas, tendo adotado providências para monitorar, de forma eficiente, o avanço do coronavírus, de modo a preservar seus empregados, bem como evitar a propagação da doença”, diz o comunicado publicado pela empresa.
Eletrobras levanta US$ 1,25 bi com emissão de títulos
A Eletrobras finalizou no mês passado a emissão de US$ 1,25 bilhão (cerca de R$ 5,29 bilhões) em duas séries de títulos de dívida no exterior (notes). A primeira emissão foi de US$ 750 milhões e a segunda de US$ 500 milhões.
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Segundo a companhia estatal, a captação dos recursos foi utilizada para rolar suas dívidas. A emissão foi realizadas exclusivamente para investidores externos e não foi registradas junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Os papéis resgatados foram chamados de Notes 2021. De acordo com o comunicado da Eletrobras, foram resgatados US$ 1,1 bilhão, correspondendo a 64% dos detentores desses notes.
