A Votorantim adquiriu uma fatia de 4% na AES Brasil (AESB3). Parte do investimento foi facilitado pela Eletrobras (ELET3), como um acordo envolvendo o “empréstimo compulsório”, uma dívida de décadas passadas. A informação foi divulgada pela jornalista Natalia Viri, da Exame.
A transação, realizada discretamente desde o final do ano passado, reflete a estratégia de expansão da Votorantim em áreas-chave da economia nacional.
A participação da Votorantim, avaliada em mais de R$ 300 milhões à época da transação, marca uma aposta da empresa no potencial de crescimento da AES Brasil, conhecida por seus ativos em energia eólica e hidrelétrica.
O movimento estratégico sugere uma visão otimista do futuro do setor de energia renovável no país, alinhado com as crescentes demandas por fontes limpas de energia e com os esforços para mitigar as mudanças climáticas.
Embora os detalhes financeiros precisos do acordo não tenham sido divulgados, a redução da participação da Eletrobras na AES Brasil deixa claro o direcionamento estratégico da Votorantim para o setor energético.
Além da participação na AES Brasil, a Votorantim também adquiriu ações da Auren (AURE3), empresa herdada pela Eletrobras da antiga Cesp, fortalecendo ainda mais sua posição no mercado energético brasileiro.
Este movimento da Votorantim é parte de uma tendência mais ampla de consolidação e diversificação no setor energético do país, à medida que empresas buscam oportunidades de investimento em energia limpa e sustentável.
Eletrobras (ELET3) falhou em colocar sua fatia na Emae em leilão, diz portal
A Eletrobras (ELET3) teria tentado entrar no leilão de privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) antes do evento ir a público.
A estratégia da companhia de energia teria sido de vender a sua fatia de ações preferenciais na Emae (EMAE4) junto à parcela de ações ordinárias (EMAE3) do governo.
Segundo apuração do portal de notícias Pipeline, a proposta da Eletrobras (ELET3) foi garantir um preço mínimo pela fatia do governo e ter um tag along que amarrasse a venda conjunta de sua participação na Emae em caso de lance melhor de outro proponente. O governo paulista, contudo, não aceitou o acordo.
O Estado de SP possui 97,6% das ações ordinárias da Emae, ou 39% do capital total. A Eletrobras tem 64,8% das ações preferenciais da empresa, também equivalente a 39% do capital total. Não há direito de preferência da ELET3 para aquisição das ações da Emae.
Questionada sobre o assunto, a Eletrobras (ELET3) não se pronunciou.