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Eletrobras (ELET3): Justiça impede volta presencial de trabalhadores

Eletrobras

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A Eletrobras (ELET3; ELET5; ELET6) projetava que parte do seu quadro de funcionários voltaria a trabalhar presencialmente a partir da próxima terça-feira (4), contudo, o juiz da 82° Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, José Romano,  concedeu na última sexta-feira (31) uma liminar impedindo o início da volta presencial.

A Eletrobras projetava que uma parte dos seus trabalhadores voltaria a trabalhar presencialmente a partir de amanhã, enquanto outra parte deveria retornar em 15 dias. Os funcionários iriam intercalar com o trabalho presencial e o remoto, devido o prédio da estatal não conseguir comportar todos os colaboradores de maneira segura contra o novo coronavírus (Covid-19).

A decisão judicial apontou que “por enquanto, a ciência não trouxe a solução e o retorno de atividades já demonstra que as medidas até aqui adotadas não foram capazes de conter o contágio; pelo contrário, conforme consta nesta decisão, aumentou o contágio e número de mortos na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil e em outros países que tentaram reabertura de atividades”.

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Além disso, o juiz salientou que “quem tem que dar condições de trabalho é a ré, pois a ela é dirigido o ‘caput’ do art. 2º da CLT. Ela é quem assume os riscos da atividade econômica”, explicando que mesmo os empregados que desejam voltar a trabalhar presencialmente não devem ser liberados para voltar.

Vale lembrar que anteriormente a estatal planejava que o retorno ao trabalho presencial acontecesse no dia 17 de julho desse ano, mas não prosseguiu com a decisão logo depois do ajuizamento da ação contra a volta.

Eletrobras aprova pagamento de dividendos

A Eletrobras comunicou aos seus acionistas na última quarta-feira (29) que aprovou, durante assembléia geral ordinária, realizada na mesma data, o pagamento de dividendos para acionistas titulares de ações preferenciais e ordinárias.

Segundo o comunicado, o valor pago aos acionistas titulares de ações preferenciais das classes “A” e “B” soma, aproximadamente, R$ 490,210 milhões, o que equivale a pouco mais de R$ 2,24 por ação preferencial da classe “A”, e R$ 1,74 por ação preferencial da classe “B”.

Por sua vez, o valor a ser pago aos acionistas titulares de ações ordinárias soma R$ 2.050.370 bilhões. Frente a isso, cada ação vale pouco mais de R$ 1,59, informou a Eletrobras.

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