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Eletrobras (ELET3) e Shell fecham parceria para projetos de energia eólica no Brasil

eletrobras elet3 Foto: Pixabay

CTG Brasil desiste de prosseguir com IPO, informa CVM.Foto: Pixabay

A Eletrobras (ELET3) fechou um acordo de cooperação técnica com a Shell para o desenvolvimento de possíveis projetos de energia eólica no Brasil. Nesta quinta (15), a companhia brasileira afirmou que a parceria visa identificar áreas para o desenvolvimento e implementação dessas iniciativas.

“A geração de energia limpa e renovável faz parte do DNA da Eletrobras, que, agora, com sua capacidade de investimentos ampliada, busca a promoção da diversificação de sua matriz de geração”, afirmou o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, em comunicado à imprensa.

Segundo o executivo, a companhia “avalia constantemente oportunidades de geração e de conhecer novas fontes e tecnologias, mantendo o know how atualizado para absorver novas oportunidades de negócios de forma competitiva”.

“Considerando que o eventual desenvolvimento de um projeto demanda estudos prévios sobre a viabilidade de áreas potenciais para a sua implementação, as empresas Eletrobras e Shell têm interesse em realizar de forma conjunta os estudos necessários”, complementou Pedro Jatobá, diretor de Geração da Eletrobras.

Eletrobras: BNDES vai vender ações?

No início do dezembro, o Valor Econômico disse que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) considera vender grande parte de sua posição remanescente na Eletrobras e que já tinha iniciado diálogos com bancos de investimento sobre esse tema.

Ontem, fontes da Reuters afirmaram que o banco pode não vender os papéis ainda este ano por dois motivos: falta de tempo para a realização dessa potencial operação e uma piora no cenário macroeconômico.

O BNDES detém 74,55 milhões de ações ordinárias da Eletrobras diretamente e 71,96 milhões por meio de seu veículo de investimento BNDESPar.

O Itaú BBA recomenda a compra das ações ordinárias da Eletrobras e enxerga um potencial de valorização de 47,6% em relação a cotação da última terça (13), que era de R$ 41,74.

“A Eletrobras é agora uma empresa privada e uma verdadeira corporação, pois o poder de voto de qualquer acionista, incluindo o governo federal, é limitado a 10%”, destacaram os analistas do Itaú BBA ao afirmarem que o risco do governo Lula de reverter a privatização da companhia é limitado, improvável.

Por volta das 10h40, as ações da Eletrobras operavam em queda de 0,38%, comercializadas por R$ 41,66, segundo o Status Invest.

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