Eletrobras (ELET3) pagará dividendos de R$ 1,3 bilhão; veja valor por ação

A Eletrobras (ELET3) anunciou nesta sexta-feira (22) que o pagamento de R$ 1,3 bilhão em dividendos aos acionistas foi aprovado em Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada hoje.

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O valor dos proventos por ação será dividido da seguinte forma, todos dentro da data base de 31 de dezembro de 2021:

  • R$ 922,5 milhões serão destinados às ações ordinárias, correspondentes a um dividendo de R$ 0,7157 por ação ordinária;
  • R$ 418,4 milhões são ações preferenciais classe “A”, correspondentes a um dividendo de R$ 1,99 por ação preferencial classe “A”;
  • R$ 418,4 milhões para as ações preferenciais classe “B”, correspondentes a um dividendo de R$ 1,49 por ação preferencial classe “B”.

Apenas os investidores com ações da Eletrobras no dia 22 de abril, hoje, terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 25 de abril, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.

“Os valores de dividendos aprovados pela 62ª Assembleia Geral Ordinária serão atualizados com base na variação positiva da taxa Selic, […] desde 31 de dezembro de 2021 até a data do efetivo pagamento, que poderá ser realizado até 31 de dezembro de 2022″, afirmou a companhia, em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2021.

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Dividendos da Eletrobras

  • Valor total: R$ 1.340.958.487,50
  • Valor por ação: R$ 4,20 no total
  • Data de corte: 22 de abril
  • Data do pagamento: até 31 de dezembro de 2022
  • Rendimento (dividend yield): 11,83% para ELET3

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Privatização da Eletrobras (ELET3): governo vê ‘janela’ de venda até agosto

Apesar de o Tribunal de Contas da União (TCU) ter inviabilizado os planos iniciais do governo federal de realizar a privatização da Eletrobras (ELET3) já no próximo mês, o comando da empresa avalia que ainda seria possível realizar a operação em 2022, mas em uma nova “janela” de datas até agosto.

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Até então, o governo trabalhava com o cronograma de realizar a desestatização da Eletrobras até 13 de maio, mas a discussão no órgão fiscalizador só deve ser retomada no dia 11 de maio, devido a um pedido de vista apresentado pelo ministro Vital do Rêgo.

A mesma avaliação tem um analista de um grande banco estrangeiro, que falou na condição de anonimato. Embora ele admita que uma operação em maio, como queria o governo, seria melhor, tendo em vista o fluxo de recursos que tem buscado se posicionar no setor de energia, uma venda em julho ou agosto não seria inviável. Ele ainda aposta em “demanda forte” pelas ações da Eletrobras.

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Com a decisão do TCU, o governo não poderá mais usar o balanço do quarto trimestre de 2021 na modelagem da operação e terá de basear a operação de privatização nos dados do primeiro trimestre deste ano – previsto para serem divulgados no dia 16 de maio.

Cotação

A ação da Eletrobras fechou o pregão de hoje em queda de 5,07%, a R$ 40,06. No ano, acumula alta de 22,77%.

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Victória Anhesini

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