A BR Distribuidora (BRDT3) informou na última segunda-feira (01), por meio do fato relevante, o recebimento de R$ 35,5 milhões, correspondente a 25ª parcela da dívida da Eletrobras (ELET3).
Segundo o documento da BR Distribuidora, esse valor é em razão aos Instrumentos de Confissão de Dívidas (ICDs), “assinados com as centrais elétricas, Eletrobras e suas controladas distribuidoras de energia”.
A distribuidora já recebeu um montante total de R$ 4,4 milhões, desde a assinatura destes instrumentos. No fato, a empresa reitera o compromisso de avisar ao mercado e seus investidores sobre os novos pagamentos da dívida.
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“A companhia informa que futuros pagamentos vinculados a estes ICDs serão tempestivamente divulgados ao mercado”.
Privatização da Eletrobras é mais atrativa com juros baixos
O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., afirmou na última sexta-feira (29) que a privatização da companhia fica mais atrativa com a queda dos juros no mundo.
O executivo declarou, por meio de videoconferência, que está otimista com a possibilidade da venda da empresa ser retomada pelo governo federal após a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. O CEO da Eletrobras ponderou que o negócio poderia atrair grande atenção de investidores, mesmo apesar do cenário pós-pandemia.
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“Nós temos hoje no mundo uma posição, seguida por todos países do mundo, e no nosso não foi diferente, de redução da taxa de retorno dos títulos públicos“, pontuou Ferreira Jr.
Esse cenário, segundo executivo, deve levar a uma intensa procura por aplicações com retornos maiores, como investimentos produtivos e em ações. No Brasil, atualmente, a taxa básica de juros (Selic) está na casa dos 3%, a mínima recorde. No casos dos Estados Unidos, a taxa está entre 0% e 0,25%.
“Antes da crise já tínhamos uma grande quantidade de dinheiro à procura de projetos ou aplicações com retorno positivo, em alguns países você já tinha taxas de juros negativas ou zero. E essa posição do ponto de vista do rentista ela se agravou”, afirmou o CEO da Eletrobras.