As ações ordinárias da Eletrobras (ELET3) tiveram uma queda de 0,6% na Bolsa de Valores hoje (17), mas acumularam uma valorização semanal de 0,87%, cotadas a R$ 38,20.
Com isso, as ações da Eletrobras reverteram parte das perdas que foram registradas na semana anterior, que tinham sido de 2,77%. No acumulado de maio, a performance é positiva em 0,90%, enquanto em abril a queda na Bolsa foi de 9,21%.
Cabe lembrar que as ações ELET3 fecharam o ano de 2023 cotadas a R$ 42,43 e, dessa forma, acumulam um desempenho negativo de 9,97% em 2024.
As ações ELET6, que representam as ações preferenciais de classe B, recuaram 1,05% na sessão de hoje (17), acumulando uma performance positiva de 0,71% na semana. Nesse caso, o desempenho somado em maio é de +1,61%, enquanto no ano de 2024 os papéis já recuaram 10,02%.
Mas quais foram os assuntos que envolveram a Eletrobras nesta semana? Confira logo a seguir.
O que aconteceu com a Eletrobras?
Em semana de poucos comunicados e novidades envolvendo a elétrica, a movimentação da ação da Eletrobras ocorre após a divulgação do seu novo balanço trimestral, referente ao primeiro trimestre de 2024 (1T24).
Ela registrou um lucro líquido de R$ 331 milhões no 1T24, cerca de 19% menor que o lucro de R$ 406 milhões observado no mesmo período de 2023. Nesse sentido, o Ebitda totalizou R$ 4,62 bilhões no primeiro trimestre, com baixa anual de 6%.
O Ebitda ajustado da companhia somou R$ 4,505 bilhões, representando um recuo anual de 19%. O Ebitda regulatório foi de R$ 5,537 bilhões no período, com aumento anual de 23%.
Para os analistas do BTG Pactual, a Eletrobras entregou resultados decentes, menos impactados por questões pontuais em relação aos do 4T23.
No caso da queda do Ebitda regulatório, os analistas atribuem essa baixa aos “custos mais altos do que o esperado e pelo fato de que as receitas recorrentes do contrato de fornecimento de energia com a Amazonas Energia (R$ 432 milhões) foram provisionadas no 1º trimestre devido ao aumento da inadimplência”.
O BTG tem recomendação de compra para os papéis e estabelece um preço-alvo de R$ 54,00, cerca de 41,36% acima da cotação atual da Eletrobras.