A Eletrobras (ELET3), que passou por um longo período de reestruturação, agora pode estar em uma posição estratégica para pagar dividendos aos seus acionistas. A seguir, o decodificador de investimentos da Status Invest Assessoria te explica o atual contexto da empresa.
No ano passado, a empresa distribuiu dividendos com um yield de apenas 1,16%, segundo a Status Invest. Esse valor contrasta com o desempenho em 2021, quando o yield chegou a 7,18%.
No entanto, os analistas do BTG Pactual e Itaú BBA acreditam que 2025 será um divisor de águas para a companhia, com projeções de dividendos significativamente mais elevados.
Decodificador de investimentos
Felipe Holler, assessor na Status Invest Assessoria de Investimentos, te explica a possível mudança de cenário para os dividendos da Eletrobras.
Relatórios divulgados pelo BTG e pelo Itaú BBA destacam a maturidade operacional dos ativos da Eletrobras, a geração de caixa robusta e benefícios tributários substanciais, que devem apoiar uma distribuição mais consistente.
Além disso, o recente aumento de 387,3% no lucro líquido da companhia no terceiro trimestre de 2024 reforça o cenário otimista para os próximos anos.
O BTG Pactual vê a Eletrobras pronta para inaugurar uma nova era de dividendos. A instituição estima que a companhia gerará cerca de R$ 7 bilhões em caixa em 2025 e poderá distribuir de R$ 6 bilhões a R$ 8 bilhões em proventos sem comprometer sua saúde financeira.
Segundo os analistas, o modelo de negócios da empresa – focado em geração e transmissão de energia – permite alocar parte de seu fluxo de caixa para acionistas, já que oportunidades de grandes investimentos são limitadas no momento.
Além disso, o BTG aponta que as ações da Eletrobras estão sendo negociadas com uma taxa interna de retorno (IRR) de 14,5%, considerada elevada, e um preço implícito de energia de R$ 105/MWh, abaixo da média do mercado.
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Os analistas acreditam que a implementação de uma política consistente de dividendos ajudará a corrigir essas distorções.
O Itaú BBA, por sua vez, reforça o potencial da ELET3 como uma das melhores pagadoras de dividendos do setor elétrico, mesmo após reduzir o preço-alvo das ações de R$ 59,60 para R$ 54,90.
A revisão se deve a um cenário macroeconômico mais desafiador, mas a casa mantém a recomendação de compra e destaca que a companhia terá benefícios tributários significativos até 2030. Isso inclui deduções de cerca de R$ 3,8 bilhões anuais e créditos fiscais acumulados, que devem impulsionar os pagamentos de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no futuro.
Com lucros crescentes e uma política de dividendos potencialmente robusta no horizonte, a Eletrobras pode se consolidar como um destaque no setor elétrico e uma escolha atrativa para investidores em busca de renda passiva.
Entenda como investir nesse cenário
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