O novo CEO da Eletrobras (ELET3), Wilson Ferreira Júnior, assume seu posto oficialmente nesta semana após ter deixado o comando da Vibra (VBBR3).
A mudança foi comunicada oficialmente nesta segunda-feira (19), em fato relevante arquivado pela Eletrobras na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Com isso, CEO da Eletrobras que atuava como interino, Rodrigo Limp Nascimento, passa a ser Diretor de Regulação e Relações Institucionais efetivamente – antes da posse de Wilson Ferreira Júnior, Limp acumulava os dois cargos.
Vale lembrar que Ferreira Júnior já presidiu a Eletrobras em meados de 2016, quando Michel Temer (MDB) o chamou para o cargo. À época, a empresa era estatal.
O executivo deixou a Vibra em agosto, conforme reportado pelo Suno Notícias.
Ele havia assumido o cargo de CEO da empresa no início de 2021, vindo justamente da Eletrobras. Antes, Wilson Ferreira havia presidido a CPFL (CPFE3), de 2002 até o ano de 2016.
À época, analistas do Bradesco BBI já citavam que a volta de Wilson Ferreira à Eletrobras era “somente uma questão de tempo” e eventualmente deveria ocorrer.
Com a mudança, a Vibra permanece com André Natal, o atual vice-presidente de finanças, compras e RI da companhia, como CEO interino.
O executivo está na Vibra desde 2019, quando teve início o processo de privatização da companhia.
Eletrobras é ‘ação predileta’ dos brasileiros
As ações ELET3 foram escolhidas por investidores brasileiros como a “top pick”, em enquete do Itaú BBA.
O Itaú BBA consultou 46 investidores brasileiros entre 24 de agosto e 1º de setembro, que apontaram as ações da Eletrobras como as preferidas no momento. Do total de entrevistados, 56,5% eram gestores e 43,5%, analistas. As informações são do Valor Investe.
As empresas apontadas como as principais escolhas foram:
- Eletrobras
- Itaú (ITUB4)
- Localiza (RENT3)
- Petrobras (PETR4)
- Sabesp (SBSP3)
- BTG Pactual (BPAC11)
- Rumo (RUMO3)
- Eneva (ENEV3)
Em agosto, após o resultado do segundo trimestre da Eletrobras, o Itaú BBA discutiu suas perspectivas para a companhia elétrica. Para os analistas do Itaú BBA, o resultado da Eletrobras foi neutro, afetado por diversos itens não recorrentes.
Apesar disso, o Itaú segue com a recomendação de compra para os papéis da Eletrobras, com o preço-alvo de R$ 61,60.
“A Eletrobras é a nossa principal escolha no setor de utilities, pelo seu enorme porte, valuation muito atrativo, forte geração de fluxo de caixa e capacidade de pagar um rendimento de dividendos muito alto no médio prazo”.