Eletrobras (ELET3) avança 4% após balanço: GS e BTG veem melhor desempenho operacional

A Eletrobras (ELET3) avança quase 4% por volta das 12h15 do pregão desta quinta-feira (13), negociada a R$ 38,97, após divulgar seu balanço do primeiro trimestre de 2021 na noite de ontem. Segundo analistas do BTG Pactual (BPAC11) e do Goldman Sachs, a companhia mostrou um bom desempenho operacional.

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O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), de R$ 4,24 bilhões, da Eletrobras superou o consenso dos dois bancos de investimentos em cerca de 8%.

Para o BTG, esse melhor resultado operacional é explicado por um faturamento melhor do que o esperado com as revisões tarifárias no segmento de transmissão e por um bom trabalho da companhia nos controles de custos administrativos, principalmente nas subsidiárias. Para o Goldman Sachs, o destaque ficou para os menores gastos com provisões.

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“As despesas controláveis ficaram 20% abaixo de nosso consenso de R$ 2,5 bilhões, em R$ 2,05 bilhões”, diz o GS.

Apesar do melhor desempenho operacional, com maiores ganhos no segmento de transmissão e menores custos, os analistas do banco americano apontam que o lucro líquido, de R$ 1,6 bilhão, frustrou o seu consenso em 44%.

Segundo o banco, apesar da queda das provisões, elas continuam impactando o balanço da companhia de energia elétrica, bem como os maiores gastos financeiros. Sem as provisões, que são não recorrentes, o lucro da Eletrobras é de R$ 2,74 bilhões, linha com o consenso do GS, que previa R$ 2,86 bilhões.

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Capitalização da Eletrobras também é positiva

As duas casas apontam ainda, além do bom desempenho operacional, que a perspectiva da capitalização da Eletrobras também é positiva.

“Embora não tenhamos nenhuma opinião sobre o resultado potencial do processo de aprovação do medida provisória e não incluamos o cenário de capitalização em nosso caso-base para as ações, observamos que uma potencial capitalização poderia desbloquear valor significativo”, diz O GS.

O BTG pontuou que a capitalização “está em curso” e que apesar das discussões sobre o texto da capitalização, principalmente no que se trata da interferência da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no mercado livre de energia, isso não interfere diretamente no andamento do processo.

Os dois bancos mantiveram suas recomendações de compra, com o BTG colocando o preço-alvo para a Eletrobras em R$ 63 e o GS em R$ 53.

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Vitor Azevedo

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