Eletrobras (ELET3): acordo com governo é saída para dividendos

De acordo com diferentes veículos de imprensa, a Eletrobras (ELET3) e o governo estariam mais próximos de um acordo sobre os assentos no conselho de administração da empresa. E de acordo com o BTG Pactual, a resolução desse imbróglio poderia impulsionar o potencial da companhia como pagadora de dividendos.

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Após um longo período de negociações, a ELET3 e o governo estariam próximos de assinar um entendimento que garantirá ao Estado três assentos no conselho de administração, em troca da revogação da co-responsabilidade da Eletrobras na construção da usina nuclear de Angra 3.

O BTG Pactual diz que, se confirmado, o acordo representaria um passo fundamental para consolidar a governança corporativa da Eletrobras, eliminando incertezas relacionadas ao seu modelo de gestão e ao limite de votos de acionistas.

Além disso, diz a casa, a desvinculação da empresa da construção de Angra 3 reduziria riscos operacionais e financeiros, um fator visto com otimismo pelo mercado.

Além disso, o relatório afirma que essa evolução na governança e a redução da exposição à usina nuclear podem ser decisivas para a valorização das ações da Eletrobras.

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Os analistas destacam que a Eletrobras tem sido negociada com volatilidade maior que outras companhias do setor elétrico, reflexo de suas incertezas quanto à política de dividendos e das negociações com o governo.

Assim, a expectativa do mercado é a de que uma nova política de dividendos da Eletrobras seja anunciada juntamente com os resultados da companhia do quarto trimestre.

Embora isso não signifique necessariamente pagamentos elevados no curto prazo, a casa acredita que a companhia estará mais próxima de atingir um perfil robusto de distribuição de proventos.

A tese de investimento do BTG aponta que, quando a Eletrobras atingir um patamar consistente de pagamentos de dividendos, seu valuation poderá se alinhar ao de outras empresas do setor que já possuem essa característica, trazendo valorização significativa para as ações ELET3.

Diante dessas perspectivas, o BTG Pactual mantém recomendação de compra para a Eletrobras, com preço-alvo de R$ 58.

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Guilherme Serrano

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