Eletrobras (ELET3): conselheiro Ricardo Brandão renuncia e deixará cargo em abril
O conselheiro de administração da Eletrobras (ELET3), Ricardo Brandão Silva, indicado pela União, apresentou carta de renúncia e deixará o cargo a partir de 1º de abril. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (26) através de fato relevante.
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Ana Carolina Tannuri Laferté Marinho, eleita hoje em reunião do Conselho de Administração, irá substituí-lo para completar o mandato até a Assembleia Geral Ordinária (AGO), prevista para o dia 27 de abril.
A nova conselheira é subchefe adjunta de Infraestrutura da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil desde janeiro de 2018, e já consta como candidata, indicada pela União, na Proposta de Administração da 61ª AGO.
Ela possui pós-graduação lato sensu com ênfase em direito constitucional no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), além de pós-graduações lato sensu na Escola da Magistratura do Distrito Federal (Amagis) e no Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (Ibet). Marinho tem bacharelado pela Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Nesta semana, Mauro Cunha também deixou o conselho de administração da estatal, após o board aprovar Rodrigo Limp como presidente da elétrica, acatando indicação da controladora União e ignorando a opinião da consultoria Korn Ferry, contratada para conduzir o processo de sucessão.
Rodrigo Limp é indicado para assumir presidência da Eletrobras
O conselho de administração da Eletrobras decidiu ontem por recomendar Rodrigo Limp Nascimento para uma vaga no colegiado. Segundo fato relevante, a intenção é que ele assuma uma cadeira no conselho para que, posteriormente, possa ocupar o cargo de presidente da estatal – uma vez que fazer parte da mesa é um precedente para chegar ao posto.
Limp foi indicado à presidência pelo Governo Federal, controlador da Eletrobras. Ele é, atualmente, secretário de energia elétrica do Ministério de Minas e Energia e foi diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, entre março de 2018 e maio de 2020.
Segundo o documento, publicado no fim da noite da última quarta-feira (24), Limp, foi aprovado pelo conselho e avaliado e recomendado pelo Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração.
A indicação do governo, porém, passou por cima da assessoria Korn & Ferry, contratada para trabalhar com a seleção de nomes no início de fevereiro.
Após a indicação de Limp, Mauro Gentile Rodrigues Cunha, coordenador do Comitê de Auditoria e Risco Estatuário e membro do conselho de administração da estatal pediu demissão.
Cunha deixou o cargo por não concordar com a escolha do novo presidente da Eletrobras, afirmando que União passou por cima da consultoria contratada – o que indicaria quebra de governança.
Com informações do Estadão Conteúdo