A incorporação das ações das subsidiárias da Eletrobras (ELET3) pela empresa foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) na tarde de quinta-feira (6).
As subsidiárias da Eletrobras que tiveram ações incorporadas foram Chesf, Eletronorte, Furnas e CGT Eletrosul.
Em assembleias prévias, os acionistas das subsidiárias já haviam aprovado a incorporação de suas ações pela companhia.
Dentre os que votaram contra a incorporação das ações estão membros da Associação dos Empregados da Eletrobras (AEEL) e da Associação dos Empregados de Furnas (Asef) – que também se manifestaram contrários à privatização da Eletrobras em ocasiões anteriores.
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Conforme comunicado pela companhia, após a decisão da Assembleia da Eletrobras só poderão exercer direito de recesso aqueles acionistas titulares de ações preferenciais classe “A” de emissão da Companhia.
“O reembolso do valor das ações dos acionistas detentores de Ações PNA somente será assegurado em relação às ações detidas por tais acionistas que sejam mantidas, de forma ininterrupta e comprovada, desde o dia 05 de dezembro de 2022 (data da divulgação da Proposta da Administração para a 185ª AGE), até a data de exercício do efetivo exercício do direito de recesso”, diz o fato relevante da companhia.
Resgate de ações ficou fora da Assembleia
Em meio a um imbróglio envolvendo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Eletrobras decidiu retirar o resgate de ações da pauta da AGE.
Os demais itens, como a incorporação de ações, foram votados, mas o resgate de ações preferenciais de classe A (PNA), exclusivamente, ficou de fora.
Com isso, os boletins de voto a distância que se posicionaram sobre o resgate de ações da Eletrobras nesta AGE foram desconsiderados pela companhia.
“A Eletrobras estudará com seus assessores as alternativas relacionadas ao tema e, oportunamente, informará os acionistas sobre a eventual retomada das respectivas deliberações em futura assembleia da companhia”, diz o comunicado arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).