Segundo o assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, a eleição de Jair Bolsonaro é uma “oportunidade histórica” para as relações com o Brasil.
A declaração foi feita por John Bolton e disse que os dois governantes podem levar a relação bilateral a um novo nível. dois dias antes de se reunir, no Rio de Janeiro, com Bolsonaro.
“Consideramos como uma oportunidade histórica para que o Brasil e os Estados Unidos trabalhem juntos em uma série de áreas, como economia, segurança e outras”, disse o assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos em entrevista coletiva na Casa Branca.
Bolton ressaltou que Trump foi “o primeiro líder estrangeiro a ligar para Bolsonaro” após as eleições.
“Eles tiveram uma ligação telefônica realmente extraordinária, e acredito que desenvolveram uma relação pessoal, ainda que remotamente”, acrescentou Bolton.
“Meu encontro com o presidente eleito Bolsonaro é um resultado da ligação do presidente Trump para parabenizá-lo na própria noite da eleição”, declarou o assessor.
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Bolton salientou que os dois governantes podem levar a relação bilateral a um novo nível.
O assessor disse que deve ouvir “quais são as prioridades do presidente eleito, tentar responder a elas” e repassar as “opiniões do presidente Trump”.
O objetivo é que, quando Bolsonaro chegar ao poder, em janeiro, “os dois líderes possam começar a trabalhar com parte do trabalho feito”.
Estratégia regional sobre crises na região
Além disso, Bolton e Bolsonaro devem conversar sobre uma possível estratégia regional sobre as crises criadas pelos regimes de Cuba e Venezuela.
Os dois também debaterão sobre como lidar com a influência política e econômica da China na América Latina.
Recentemente, os EUA aumentaram as críticas contra a presença chinesa na região.
Serão debatidos os possíveis passos para expandir as relações de comércio, investimento e negócios entre EUA e Brasil.
Assim como para melhorar a segurança energética regional.
John Bolton visitará o Rio de Janeiro a caminho da cúpula de líderes do G20. O evento será realizado na sexta-feira e no sábado em Buenos Aires, e contará com a presença de Trump.
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