OSX (OSXB3), de Eike Batista, vai encarar 2ª recuperação judicial, com dívidas de R$ 7,9 bilhões

A OSX Brasil (OSXB3), do empresário Eike Batista, deu entrada a mais um pedido de recuperação judicial (RJ) durante o final de semana.

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Esta é a segunda petição da companhia de construção naval sob o comando de Eike. De acordo com o documento protocolado na Justiça do Rio de Janeiro neste sábado (20), as dívidas beiram os R$ 7,9 bilhões.

Entre as empresas do grupo X, a OSX é um dos últimos braços que seguem com Eike Batista na liderança. Em 2013, a companhia deu entrada a um pedido de RJ com outra dívida bilionária, de R$ 5,3 milhões, e até hoje enfrenta débitos das antigas empresas.

RJ da OSX de Eike Batista

No atual pedido de recuperação, um dos maiores credores da OSX é a Prumo, antiga LLX. A empresa de logística pede pela falência da OSX, visto que ainda não recebeu sua parte.

Relacionada a esta dívida, a OSX solicitou o fim da cláusula de exclusividade sobre o contrato com Porto do Açu (controlado pela Prumo).

A lista de credores, além da Prumo, também se estende para um rol financeiro: Caixa Econômica Federal, Banco Votorantim e o Banco Santander Brasil (SANB11).

O novo pedido de RJ ainda não passou pelos olhos da Justiça do Rio.

Segundo o comunicado ao mercado da OSX neste domingo (21), “a companhia está acompanhando de perto o assunto, e manterá o mercado devidamente informado sobre qualquer atualização, nos termos da regulamentação em vigor”.

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OSX Brasil (OSXB3) no Porto do Açu

Ao norte do Rio de Janeiro, a OSX no Porto do Açu pode alugar e desenvolver projetos nos lotes do complexo, ofertando espaços licenciados com infraestrutura básica de implantação como energia, água, esgoto, acessos viários, segurança e escritórios.

Após um acordo de suspensão de dívida, a empresa de Eike Batista recebeu uma cobrança de R$ 400 milhões da Prumo. A fim de evitar novos juros com esta dívida, a companhia solicitou que a 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro mantivesse suspensos por pelo menos mais 60 dias os pedidos de pagamento dos credores.

O juiz Paulo Assed Estefan aceitou o pedido, dando início ao pedido de “standstill”. OSX e Porto do Açu haviam feito um acordo, em 2018, para que não houvesse cobrança de débitos. Cinco anos depois, em outubro de 2023, a Porto do Açu comunicou o fim do acordo à OSX.

Com informações de Folha de São Paulo e O Globo.

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Camila Paim

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