Eike Batista busca recomprar Porto do Açu, diz jornal

O empresário Eike Batista busca recomprar o Porto do Açu com a ajuda da companhia China Development Integration (CDIL), de acordo com informações publicadas neste domingo (31) pelo jornal “O Globo”.

Segundo a publicação, no mês passado, Eike Batista foi ao empreendimento, localizado no norte do Rio de Janeiro, com um investidor chinês para apresentá-lo ao local.

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O Porto Açu já pertenceu integralmente a MMX (MMXM3), empresa do grupo EBX, de Eike Batista. Atualmente, a MMX está em recuperação judicial e se mantém em operação via liminar, sendo que o empresário ainda possui cerca de 49,7% na mineradora MMX.

Já o Porto Açu é administrado pela Prumo Logística e é responsável por 25% das exportações brasileiras de petróleo. Em operação desde 2014, o empreendimento portuário, industrial e de geração de energia, é composto por 13 empresas – 7 independentes e 6 subsidiárias da Prumo.

MMX, de Eike, aguarda delação premiada

A MMX (MMXM3) informou, no mês passado, que Eike Batista, acionista controlador da empresa, aguarda uma possível homologação de acordo de delação premiada acordado com o Ministério Público Federal, mas que ainda não recebeu nenhuma comunicação oficial confirmando a homologação.

O esclarecimento, enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ocorre depois da divulgação de notícias de que a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, teria homologado o acordo de delação premiada do empresário no dia 03 de novembro.

A empresa, que está em recuperação judicial, afirmou que não foi citada em nenhuma das notícias às quais teve acesso, e que está atenta a possíveis desdobramentos do evento, especialmente se envolverem a companhia.

Em meados de 2020, o empresário e acionista da MMX foi condenado a oito anos de prisão em regime semiaberto por manipulação do mercado de capitais com a divulgação de informações falsas referentes à operação de sua petroleira OGX.

A companhia de Eike Batista foi uma das mais famosas da Bolsa brasileira na década de 2000, mas se mostrou uma das grandes fraudes da história do mercado de capitais do País.

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Vinicius Pereira

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