Eduardo Saverin, cofundador do Facebook (FBOK34), se tornou o brasileiro mais rico do mundo nesta segunda-feira (5) deixando para trás o brasileiro Jorge Paulo Lemann, segundo o ranking de bilionários da revista Forbes.
Atualmente, a fortuna de Eduardo Saverin, de 39 anos, é estimada em US$ 19,5 bilhões (cerca de R$ 97,5 bilhões), enquanto o patrimônio de Jorge Lemann, de 81 anos, soma US$ 19,4 bilhões (cerca de R$ 97 bilhões), segundo a revista norte-americana.
Além disso, em relação a lista mundial de pessoas mais ricas do mundo, a fortuna do cofundador do Facebook lhe garante a 95ª posição. Vale destacar que no ano passado, Saverin, que mora em Singapura, era a quarta pessoa mais rica do País, de acordo com o ranking da Forbes.
A maior parte do patrimônio de Saverin é oriunda da sua participação no Facebook, empresa que ele criou em 2004 junto com outros quatro colegas, incluindo Mark Zuckerberg, seu colega de classe em Harvard.
No entanto, parte da fortuna do empresário também vem do fundo de risco B Capital, que ele lançou há cerca de 5 anos com o economista Raj Ganguly, para investir em companhias de tecnologia espalhadas pela Ásia, Europa e também Estados Unidos. O fundo já captou cerca de US$ 766 milhões até hoje.
Veja também:
Jorge Paulo Lemann deixa Conselho da Kraft Heinz
Em meados de março desse ano, o bilionário brasileiro Jorge Paulo Lemann decidiu que, aos 81 anos, deixaria o Conselho de Administração da Kraft Heinz, empresa de alimentos que o 3G Capital ajudou a montar ao lado de um dos investidores mais conhecidos do mundo, Warren Buffett, por meio da gestora Berkshire Hathaway.
A decisão de não buscar sua reeleição ao cargo veio em função de Lemann desejar reduzir o número de viagens que realiza, segundo comunicado divulgado na Kraft Heinz e enviado ao regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos, a SEC.
O executivo está no conselho da empresa desde a formação da companhia, em 2015, resultado de uma fusão. “A decisão do Sr. Lemann de não se candidatar à reeleição não é o resultado de qualquer desacordo com a administração ou o conselho em relação às operações, políticas ou práticas da empresa. O Conselho agradece o serviço dedicado do Sr. Lemann à empresa”, esclarece o documento.