A Ativa Investimentos decidiu trocar todas as ações da carteira de recomendadas para essa semana, de 1º a 5 de agosto. Vale (VALE3) e Itaú (ITUB4) saíram, enquanto Klabin (KLBN11) e EDP Brasil (ENBR3) entraram.
Em relatório divulgado nesta segunda-feira (1º), os analistas afirmam que a performance da carteira ficou abaixo do Ibovespa, com rentabilidade de -0,26% ante 4,29% do benchmark da Ativa.
Além de Vale e Itaú, também foram substituídas Americanas (AMER3), Suzano (SUZB3) e Cemig (CMIG3).
“O Ibovespa trabalhou em forte alta durante a semana, seguindo o movimento de correção para cima iniciado na semana anterior, fechando próximo das máximas. Isso indica continuidade para o movimento de elevação, com forte volume positivo para o Índice oficial da bolsa brasileira, com alvos para as próximas semanas em 106.800 e posteriormente 108.000 pontos”, destacam os analistas, em relatório.
Na semana anterior, a maior queda da carteira da Ativa foi da Americanas, com perdas acumuladas de 12,12%.
A escolha da EDP Brasil vem a partir do movimento trabalhado com intensidade compradora durante a última semana, “fechando com forte correção em região de suporte de relevância em R$ 21,40, para retomada compradora posterior, com alvos em R$ 22,00 e, posteriormente, R$ 27,60.”
Já a Klabin, de acordo com a Ativa, trabalha em cenário de reversão de tendência, com forte pressão compradora, fechando nas máximas da semana após queda intensa. A estimativa é de que a ação retorne ao nível de R$ 21,55 no curto prazo.
Outras empresas que entraram na carteira de recomendações semanal da Ativa foram o Bradesco (BBDC4), B3 (B3SA3) e JBS (JBSS3).
A carteira semanal da Ativa Investimentos é composta por cinco ações, com peso de 20% da carteira para cada ativo, selecionadas para o período de uma semana.
EDP Brasil (ENBR3) registra lucro líquido de R$ 381 milhões no 2T22, alta de 10,6%
A EDP Brasil (ENBR3) registrou lucro líquido de R$ 381 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), alta de 10,6% em relação a igual intervalo do ano passado.
Entre abril e junho, a receita operacional líquida da EDP somou R$ 3,6 bilhões, crescimento de 6,9% sobre o mesmo período de 2021.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, o Ebitda ajustado da EDP, cresceu 52,7% no trimestre, para R$ 943 milhão. Sem os ajustes, a companhia registrou lucro de R$ 1,12 bilhão, alta de 40,7%.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 417,5 milhões no 2T22, crescimento equivalente a 206,8% nas perdas financeiras contra o 2T21.
A margem bruta da EDP alcançou R$ 1,5 bilhão entre abril e junho, aumento de 35,7% no ano a ano.
A dívida líquida da EDP Brasil no 2T22 aumentou 36,2% no trimestre, base de comparação anual, para R$ 10,7 bilhões.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, foi de 2,2 vezes no final de junho de 2022, aumento de 0,2 vez ante mesma época do ano anterior.
Sobre a dívida líquida sobre Ebitda, medida no 2T22 em 2,6 vezes, a EDP destaca que “atende os parâmetros ideais conforme determinado pela nossa Política de Dividendos. Em tempo, completamos 89,7% do valor do investimento para o Segundo Programa de Recompra de Ações”, conforme a apresentação.
Já a dívida bruta da EDP entre abril e junho foi de R$ 13,3 bilhões, desconsiderando as dívidas dos ativos não consolidados, que representaram R$ 1,3 bilhão. “A fim de minimizar a volatilidade proveniente de ano eleitoral, a companhia optou por antecipar a maioria das necessidades de capital”, afirmaram.
“Este semestre foi marcado por realizações no segmento de transmissão, com a finalização de três lotes, nomeadamente 18, 21 e Q, conquistados pela EDP Brasil nos leilões da Aneel e o último no mercado secundário. Em relação à EDP Goiás incorporamos a empresa através de um takeover realizado em menos de 100 dias”, diz o relatório da companhia.
Cotação
A ação da EDP Brasil fechou em queda de 0,65%, cotada a R$ 21,55.