A EDP Brasil (ENBR3) recebeu a autorização do Conselho de Administração de Defesa Econômica (Cade) para uma aquisição no setor de geração solar distribuída. A autorização foi divulgada por meio de uma publicação no Diário Oficial da União nesta terça-feira (12).
O negócio deve ser concluído pelo controlador da EDP Brasil, o grupo português EDP Grid. O Cade aprovou sem restrições a aquisição, que era de forte interesse de investidores no Brasil.
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A aquisição engloba a incorporação de duas usinas solares em Taubaté, cidade do interior de São Paulo, em parceria junto ao Grupo GDSolar, de acordo com informações apresentados pela EDP à autarquia brasileira. O valor que será pago pelos ativos, no entanto, não foi divulgado, tampouco a capacidade instalada das unidades.
Segundo o Cade, a companhia do setor elétrico demonstrou que “a operação representa uma oportunidade para o Grupo EDP desenvolver novos projetos de geração distribuída de energia fotovoltaica no Brasil, expandindo o seu parque de geração renovável”.
A EDP, por sua vez, salienta que a operação poderá elevar “a capacidade instalada em seu sistema de distribuição, o potencial de energia excedente para comercialização, e a atração de novos clientes de serviços relacionados à geração fotovoltaica”.
No País, atualmente, existem aproximadamente 3 gigawatts em instalações operacionais de geração distribuída. Esse sistema de distribuição normalmente é instalado por consumidores ou empresas em telhas de residências, fábricas ou lojas, onde a produção pode ser abatida da conta de luz dos pontos instalados.
Desse total, quase 2,75 gigawatts são de sistemas de geração distribuída solar. O setor tem apresentado um forte crescimento no Brasil nos últimos anos, que tem chamado atenção de grandes elétricas internacionais e empresas locais.
A EDP Brasil, inclusive, já havia sido autorizada pelo Cade para realizar uma compra no setor de geração distribuída em janeiro deste ano, o qual na época envolveu ativos solares da Léros Geradora.
