A Ecorodovias (ECOR3), em comunicado ao mercado, divulgou hoje os números prévios consolidados da evolução do tráfego de março a novembro de 2020. Entre 16 de março e 8 de novembro, a queda é de 9,4%. Foram 215.701 carros passando pelas estradas em 2020, contra 238.202 em 2019. No acumulado de 2020, ou seja, desde janeiro, a queda é menor, de 4,8%.
A companhia disse que continua atuando junto com o governo e órgão reguladores para diminuir o impacto da crise e da queda do movimento sobre seus colaboradores, seus usuários e sua operações.
Apesar da queda no movimento, o resultado de novembro mostra desempenho melhor do que no mês passado. Entre o intervalo de 16 de março e 11 de outubro, a queda do tráfego consolidado da Ecorodovias era de 10,8%, o que mostra que os impactos diminuíram.
Das nove estradas sob concessão da Ecorodovias que tiveram seus números divulgados, apenas três registraram crescimento no tráfego na comparação com o mesmo período do ano passado, foram elas: Ecovia Caminho do mar, que vai de Curitiba até o Porto de Paranaguá, na BR-135, que liga São Luiz até Belo Horizonte, e na BR 050, que conecta Brasília a Santos.
As duas principais quedas no movimento foram registradas em regiões que conectam capitais a centros urbanos próximos. No Rio de Janeiro, a Ecoponte, empresa que cuida da ponte Rio-Niterói, viu seu movimento cair 23%. Em São Paulo, a Ecopistas, responsável Rodovia Ayrton Senna, que vai de São Paulo ao Vale do Paraíba, registrou queda de 23,2%.
A empresa afirmou, em comunicado ao mercado, que os números são prévios e gerenciais. Por isso, estão sujeitos a revisão em uma consolidação de resultados.
Ecorodovias divulgou resultados
A Ecorodovias divulgou no último dia 4 os resultados referentes ao terceiro trimestre de 2020. A companhia reportou um lucro líquido de R$ 71,6 milhões no período, ante prejuízo de R$ 408,6 milhões do mesmo período de 2019.
A Ecorodovias reportou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 488,8 milhões, ao passo que o terceiro trimestre do ano passado registrou um resultado negativo em R$ 9,8 milhões.
Enquanto a receita líquida pró-forma da empresa foi de R$ 771,2 milhões, contra R$ 777,2 milhões do mesmo período de 2019.