A Ecorodovias (ECOR3) divulgou na noite desta quarta-feira (29) os resultados referentes ao segundo trimestre de 2020. A companhia reportou um lucro líquido de R$ 35.295 milhões no período, uma queda de 41,2% ante mesmo período de 2019.
Conforme informações divulgadas pela companhia, o desempenho foi afetado principalmente pelas medidas de isolamento social, que tiveram seu pico durante os meses de abril e junho. A Ecorodovias registrou uma queda de 13,1% no tráfego de veículos em comparação com o mesmo período de 2019.
Apesar disso, a companhia informou que o resultado poderia ser pior. Não fosse pelos efeitos positivos do início de cobrança de pedágio na Eco135 e a consolidação da Eco050, a queda no volume de tráfego poderia ter sido de 23,5%.
Dessa forma, a empresa reportou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 354.296 milhões, uma baixa de 18,2% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. No critério Pró-forma, por sua vez, o indicador somou R$ 430.390 milhões, uma retração de 9,5%.
No mesmo sentido, a receita operacional líquida da Ecorodovias registrou um recuo de 7,2%, para R$ 907,759 milhões na mesma comparação. Entre os meses de abril e junho de 2019, o indicador havia ficou na casa dos R$ 977.976 milhões.
Dívida da Ecorodovias tem alta de 6,2%
Além disso, a companhia informou que a dívida líquida do grupo ficou em R$ 6,724 bilhões no segundo trimestre deste ano, um aumento de 6,2% na comparação anualizada. A alavancagem, medida pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda, por sua vez, ficou em 3,3 vezes.
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O endividamento de curto prazo do grupo, no entanto, registrou uma queda de 49,5% na comparação com o primeiro trimestre deste ano, de R$ 3,4 bilhões para R$ 1,7 bilhão. O endividamento de longo prazo da Ecorodovias apresentou um crescimento de 22,8%, para R$ 6,596 bilhões.