Ecorodovias (ECOR3) registra queda de 23,1% no tráfego entre março e abril

A Ecorodovias (ECOR3) informou que houve uma queda de 23,1% no tráfego de veículos, entre os dias 16 de março e 14 de abril deste ano, em relação ao mesmo intervalo de 2019. O comunicado foi feito nesta terça-feira (16).

Sendo assim, o número de veículos pagantes que transitaram pelas rodovias da companhia caiu de 28.555 para 21.947. Vale destacar, entretanto, que no acumulado do ano, até o dia 14 de abril, houve um avanço de 1,3% no tráfego se comparado ao mesmo período do ano passado.

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Em relação ao atual cenário do mercado, a Ecorodovias informou que “continua atuando de forma proativa, em coordenação com governos e autoridades reguladoras, para encontrar a melhor maneira de lidar com o impacto da crise em seus funcionários, usuários e operações. A Companhia reafirma seu compromisso com suas obrigações como companhia aberta listada no segmento do Novo Mercado da bolsa de valores B3 e divulgará toda e qualquer informação relevante de acordo com a legislação aplicável”.

Acordo da Ecorodovias para encerrar processo

A Ecorodovias, por meio de sua subsidiária Ecovias, fechou, no dia 6 de abril, um acordo de persecução cível (ANPC) com o Ministério Público (MP) de São Paulo. A companhia propôs o acerto para encerrar um processo que foi aberto contra a empresa.

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O acordo da EcoRodovias terá um custo total de R$ 638 milhões, sendo R$ 450 milhões em obras, R$ 150 milhões em redução de pedágios e R$ 36 milhões em multas, que serão pagas em seis parcelas ao erário paulista, e R$ 2 milhões ao Fundo Estadual de Interesses Difuso (FID).

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Dessa forma, a companhia reconhece que houve pagamento de propinas, formação de cartel e repasses de caixa dois em 12 contratos rodoviários fechados com o Governo de São Paulo, entre 1998 e 2015.

As investigações foram iniciadas em 2018, quando o MP instaurou um inquérito cível para levantar possíveis irregularidades. A Ecovias contatou os promotores para encontrar um acordo. O acordo, entretanto, ainda precisa ser homologado pelo conselho do MP e pela Justiça.

Juliano Passaro

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