Ecorodovias (ECOR3) movimenta R$ 1,97 bi em follow-on
A Ecorodovias (ECOR3) informou na madrugada desta quarta-feira (23) que precificou as ações da sua oferta subsequente de ações, conhecida como follow-on, a R$ 12,50 cada, após o procedimento de Bookbuilding, como mostra fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Levando em consideração o preço por ação, e as 157.635.144 ações que foram distribuídas, a Ecorodovias movimentou cerca de R$ 1.970.439.300 com seu follow-on.
O fato relevante explica que a companhia emitiu 137.635.144 novas ações na oferta primária, e a Primav Infra vendeu cerca de 20 milhões de papéis na oferta secundária. Cabe destacar que na oferta primária, o dinheiro vai para o caixa da companhia, enquanto na oferta secundária, um sócio atual vende parte de seus investimentos e recebe os recursos integralmente.
Essas ações passarão a ser negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) a partir de amanhã (24), e a liquidação física e financeira dos papéis acontecerá na próxima sexta-feira (25).
Vale lembrar que a distribuição foi feita com esforços restritos, ou seja, foi destinada apenas a um grupo de investidores qualificados sem a participação aberta ao público em geral.
O follow-on foi coordenado pelo Banco BTG Pactual (BPAC11), Banco Bradesco BBI, Banco Itaú BBA, Bank of America e o UBS BB.
Além disso, a companhia pretende utilizar os recursos líquidos oriundos da oferta primária da seguinte forma:
- 15% para reforço de caixa;
- 85% em aportes a serem realizados em algumas de suas controladas para manutenção e expansão das concessões atuais e novas.
Além disso, em relatório, o Goldman Sachs destaca que vê o aumento de capital “como um positivo estratégico, com a Ecorodovias garantindo uma fonte de financiamento em um contexto de cenário macro incerto e potencial leilões de infraestrutura no Brasil”. No entanto, a classificação para a companhia continuou neutra.
Cotação da Ecorodovias
Por volta das 15h30 dessa quarta-feira, a ação da Ecorodovias (ECOR3) operava em queda de 2,58%, valendo R$ 12,44. No ano, o papel acumula uma queda de 6,96%, frente ao fechamento a R$ 13,37 ao final de dezembro de 2020.