A EcoRodovias (ECOR3) reportou lucro líquido de R$ 230,3 milhões no terceiro trimestre de 2023, 90% acima do registrado no mesmo período de 2022.
A companhia atribui o crescimento do lucro líquido da EcoRodovias no 3T23 ao avanço do Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, que subiu 86% na mesma base comparativa, para R$ 1,020 bilhão. A margem Ebitda ajustada ficou em 74,2%, 6,3 pontos porcentuais maior do que um ano antes.
O Ebitda ajustado foi impulsionado pelo crescimento do tráfego de veículos da EcoRodovias, reajustes das tarifas de pedágio e início da cobrança de pedágio pela EcoRioMinas, Ecovias do Araguaia e EcoNoroeste, segundo a companhia.
O Ebitda comparável, desconsiderando o início da cobrança de pedágio pela EcoRioMinas, Ecovias do Araguaia e EcoNoroeste, apresentou aumento de 20,7% no terceiro trimestre de 2023, para R$ 704 milhões.
Já a receita líquida ajustada da EcoRodovias atingiu R$ 1,439 bilhão entre julho e setembro, alta de 62,5%. No critério comparável, houve crescimento de 14%, para R$ 1,004 bilhão.
A alavancagem consolidada da companhia fechou setembro em 3,5 vezes, redução de 0,4 vez em relação a junho de 2023, quando a taxa era de 3,9 vezes.
EcoRodovias: tráfego consolidado cresce 44,8% no 3º trimestre
O tráfego consolidado da EcoRodovias cresceu 44,8% no terceiro trimestre de 2023 ante igual período de 2022. O resultado reflete principalmente, o início da cobrança de pedágio pela EcoRioMinas, Ecovias do Araguaia e EcoNoroeste.
No critério tráfego comparável de veículos, que exclui EcoRioMinas, Ecovias do Araguaia e EcoNoroeste, houve alta de 6,9%.
Em veículos leves, o tráfego consolidado cresceu 34% e o tráfego comparável, 7,8%. O crescimento do tráfego comparável deve-se às condições climáticas favoráveis nos finais de semana e feriados, segundo o release de resultados.
Em veículos pesados, o tráfego consolidado apresentou alta de 52,9% e o comparável de 6,3%. O crescimento do tráfego na Ecovias dos Imigrantes (+7,2%), Ecosul (+25%), Eco050 (+6,1%) e Ecovias do Cerrado (+15,3%) deve-se ao aumento das exportações de soja e milho.
Ainda considerando veículos pesados, a alta em Ecopistas (+2,6%) reflete o incremento da atividade de serviços. Na Eco101 (+1,2%), a movimentação foi impulsionada pelo ciclo de celulose na região.
Já na Ecoponte, o tráfego apresentou estabilidade entre os períodos e na Eco135 (-2,3%), a redução deve-se à diminuição do fluxo de veículos de longo curso entre a região Nordeste e o Estado de São Paulo, segundo a EcoRodovias.
Com Estadão Conteúdo