EcoRodovias (ECOR3) emitirá R$ 650 milhões em debêntures
O conselho de administração da EcoRodovias (ECOR3) aprovou uma emissão de debêntures no valor de R$ 650 milhões. Serão debêntures com vencimentos de três anos, a partir da emissão.
Trata-se da 12ª emissão de debêntures da EcoRodovias. Elas são do tipo simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, para distribuição pública, sob rito de registro automático.
A emissão será composta por 650 mil debêntures, com valor nominal de R$ 1 mil cada.
A remuneração incidirá juros remuneratórios correspondentes à variação acumulada de 100% das taxas médias diárias do DI (Depósito Interfinanceiro).
Serão debêntures sem garantias, e o capital levantado será utilizado para pagar as obrigações relacionadas à 10ª emissão de debêntures da EcoRodovias.
Veja último resultado trimestral da EcoRodovias
A EcoRodovias (ECOR3) reportou lucro líquido de R$ 113 milhões no primeiro trimestre de 2023, alta de quase dez mais maior que os R$ 11,8 milhões registrados no mesmo intervalo de 2022, segundo balanço divulgado nesta terça-feira, 9. O lucro líquido atribuído aos acionistas controladores alcançou R$ 112,7 milhões de janeiro a março, crescimento sobre os R$ 15,9 milhões do mesmo período do ano passado.
No primeiro trimestre de 2023, o Ebitda da a EcoRodovias (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 785,1 milhões, ganho de 73,8% em relação ao igual período de 2022.
Já o Ebitda ajustado da EcoRodovias foi de R$ 804,6 milhões, crescendo 69,1% na mesma base de comparação. A margem Ebitda ajustada no período alcançou 71,2%, crescimento de 9,4 pontos porcentuais sobre igual intervalo de 2022.
O resultado foi obtido devido, principalmente, ao crescimento do tráfego de veículos, reajustes das tarifas de pedágio e início da cobrança de pedágio pela EcoRioMinas e Ecovias do Araguaia, afirma a empresa em seu balanço.
A receita líquida ajustada da EcoRodovias atingiu R$ 1,129 bilhão de janeiro a março, alta de 46,8% sobre um ano antes. A dívida líquida chegou a R$ 10,220 bilhões no primeiro trimestre de 2023, crescendo 3,5% com relação ao mesmo período de 2022. Ao fim de março, a relação da dívida líquida com o Ebitda ajustado estava em 3,9 vezes, ante um múltiplo de 4,3 vezes registrado no mesmo período de 2022.