A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou nessa quarta-feira (13) através de um relatório, que a economia global deve perder cerca de US$ 8,5 trilhões (aproximadamente R$ 51 trilhões) em produção, nos próximos dois anos, por causa dos impactos do novo coronavírus (Covid-19).
Segundo a ONU, essa perda na economia global anularia todos os ganhos nos últimos quatro anos, ao passo que a retração é a maior desde a Grande Depressão. Além disso, no inicio do ano a previsão era que a economia aumentasse em 2,5%.
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Contudo, Organização destacou que boa parte dos países ao redor do mundo aderiu a alguma forma de ‘lockdown’ para conter o avanço da nova doença.
Frente a isso, a ONU projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) dos países desenvolvidos, deve apresentar uma queda de 5% nesse ano, enquanto para 2021 a previsão é de um crescimento de 3,4%. Já os países em desenvolvimento devem obter um resumo de 0,7% no PIB em 2020, de acordo com o relatório.
Economia global caminha para a pior crise desde a Grande Depressão
A economia global está caminhando para a pior crise desde a Grande Depressão, impulsionada pela pandemia do novo coronavírus e pelas restrições impostas aos governos ao redor do mundo, de acordo com dados divulgados em abril.
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse “esta é uma crise como nenhuma outra” e completou “nunca na história do FMI testemunhamos a economia mundial parando. É muito pior que a crise financeira global“.
A Pantheon Macroeconomics previu que os dados apresentados para o mês de março causariam uma queda de 15% na economia britânica já no primeiro trimestre, mas no segundo semestre a queda seria de 13%.
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Além disso, governos e Bancos Centrais ao redor do mundo anunciaram programas de estímulos para auxiliar os cidadãos que perderam seus empregos e empresas que viram suas receitas secarem mais rápido do em em outras recessões.
Por fim, o estrategista-chefe de investimentos da BlueBay, David Riley, disse “o relatório de hoje (se referindo ao relatório de abril) confirma, se necessário, que os EUA e a economia global estão enfrentando a queda mais grave na produção e renda da história moderna”.