Economia: déficit primário de 2020 passa de R$ 861,002 bi para R$ 844,574 bi

O Ministério da Economia informou nesta sexta-feira (20), ter atualizado a previsão para o tamanho do rombo nas contas públicas para 2020, marcado pelo aumento expressivo dos gastos em função da pandemia do coronavírus (covid-19). A projeção de déficit primário do Governo Central ficou R$ 16,428 bilhões menor, caindo para R$ 844,574 bilhões neste ano, ante R$ 861,002 bilhões da última previsão, segundo o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 5º Bimestre.

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Enquanto a expectativa para as receitas primárias totais da União neste ano passou de R$ 1,446 trilhão para R$ 1,463 trilhão. Já a estimativa para a receita líquida, livre de transferências para os governos regionais, passou de R$ 1,185 trilhão para R$ 1,190 trilhão em 2020, informou o Ministério da Economia.

Em relação às despesas, a previsão de gasto total para o ano passou de R$ 2,046 trilhões para R$ 2,034 trilhões. Com um orçamento que era já engessado e a necessidade de execução do chamado “orçamento de guerra” aprovado na pandemia, o volume de gastos obrigatórios chega a R$ 1,918 trilhão, enquanto as despesas discricionárias não passam de R$ 115,806 bilhões no mesmo período.

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De acordo com o relatório, a estimativa de gastos pode meio de créditos extraordinários, onde estão inscritas as despesas do chamado “orçamento de guerra” para o enfrentamento da pandemia de covid-19, aumentou R$ 10,3 bilhões em relação à avaliação do 4º bimestre, principalmente pelo aporte de R$ 10 bilhões para o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (PEAC – Maquininhas) do BNDES.

Já a previsão de gastos com benefícios previdenciários em 2020 caiu R$ 1,789 bilhão, para R$ 670,887 bilhões. Segundo o ministério, a atualização é resultado da tendência de queda da despesa com benefícios previdenciários para 2020, por conta dos efeitos da reforma da previdência e da necessidade de fechamento e reabertura gradual das agências do INSS neste ano com a crise da covid. A projeção para os pagamentos de pessoal e encargos sociais subiu  para R$ 324,594 bilhões, ante R$ 422 milhões.

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Ao passo que o gasto previsto com subsídios e subvenções ficou R$ 2,098 bilhões menor, passando para R$ 29,294 bilhões. Isso se deveu principalmente à redução na estimativa de subvenções ligadas ao PROEX e Plano Safra (-R$ 1,2 bilhão.)Houve aumento ainda nas projeções de despesas com abono e seguro desemprego em R$ 1,109 bilhão.

Pelo lado da arrecadação, a estimativa do Ministério da Economia para as receitas com dividendos de estatais aumentou R$ 188 milhões, passando para R$ 6,111 bilhões. Já as receitas previstas com concessões caíram R$ 61,5 milhões, para R$ 8,636 bilhões.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Rafaela La Regina

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