A fabricante italiana de motos, Ducati, chegou ao Brasil em meados de 2012. Na época, os planos eram de grande crescimento, já que o momento do setor era muito bom para vendas e também produção.
Agora, depois de sete anos de sua chegada, a fabricante tem motivos de sobra para comemorar seu melhor semestre no País. Foram vendidas 596 unidades neste primeiro semestre, e é o único da empresa, até hoje, sem prejuízos. É importante lembrar que a Ducati está sob o comando da Volkswagem desde que chegou ao Brasil.
Em relação ao mesmo semestre de 2018, o crescimento foi de 32%. Ademais, a companhia ainda ficou com 3,6% de atuação no segmento premium. Este segmento se refere as motos que tem capacidade acima de 500 cilindradas. No ano passado foram vendidas mil motos pela companhia. A estimativa para o segundo semestre deste ano é de que, no total, sejam vendidas mais de 1.150 unidades.
O Brasil é, atualmente, o oitavo colocado, entre 13 países, das subidiárias da empresa italiana. Das 54 mil motos vendidas pela montadora em todos países, o Brasil toma conta de 2% deste total.
Estimativa antiga
Os números alcançados em 2019 eram estimados, em 2012, para serem atingidos em 2014. Contudo, a companhia não conseguiu passar nem perto disso no ano em questão. Assim como diversas empresas, a Ducati também ficou para trás por conta da crise econômica que atingiu o País. A produção de motos no Brasil diminuiu significativamente desde que a montadora entrou no País. Entretanto, em 2018, os números começaram a voltar ao verde.
Nesta quarta-feira (10) serão divulgados os números oficiais dos primeiros seis meses de 2019.
Diego Borghi, que assumiu em 2016 a montadora, falou sobre as mudanças na companhia. “Precisamos fazer uma reengenharia completa na empresa, tanto do ponto de vista de pessoas como de processos. E de custos da operação”, disse em uma entrevista ao Valor “Econômico”.
Segundo o presidente da empresa, a Ducati aposta sempre na experiência do consumidor, para poder melhorar suas vendas. “Ducati é mais do que o produto moto e design. É um estilo de vida completo”, diz Borghi.
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