Dória: governador alerta para possibilidade de colapso se fábricas pararem
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), alertou nesta segunda-feira (23) para a importância de continuar a produção para o estado paulista e para o Brasil. “Se as fábricas pararem, teremos colapso, não só em SP”, ressaltou.
O governador destacou a necessidade dos dirigentes da fábricas tomarem todas as medidas cabíveis, para garantir a saúde e segurança de seus funcionários. Dória, no entanto, enfatiza que a produção fabril em São Paulo deve continuar operando.
Também foi feito um apelo para a continuidade das atividades do setor de construção. O pesedebista salientou a importância do cumprimento das obrigações de vigilância sanitária e de saúde para o seguimento das operações. “Não podemos ter um blecaute em construção ou nas obras públicas”, alertou Dória.
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Com a finalidade de facilitar o deslocamento das tropas de segurança, bombeiros, policiais militares e civis fardados foi disponibilizado acesso gratuito ao transporte público para esses setores. As medidas contemplarão todo o território do estado de São Paulo.
As informações foram divulgadas por Dória, em entrevista coletiva para atualizar e anunciar novas ações para conter a pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Dória: novas medidas para o fluxo em estradas
O governador também anunciou ações para garantir o fluxo de transporte nas estradas do estado. Dessa forma, Dória fez um apelo aos prefeitos para que decretem o fechamento de estradas e não regulem o acesso a postos de combustíveis.
Os postos de abastecimento estão entre os serviços que devem continuar a atender a população. Os locais ainda poderão disponibilizar serviços em lojas de conveniência, de artigos de alimentação e não perecíveis. No entanto, o atendimento não deverá acontecer em mesas ou balcões. As compras devem ser preparadas para serem levadas, para evitar o contato.
O governador também suspendeu os sistemas de pesagens em estradas no estado. Dória destacou, para os caminhoneiros, a importância do setor para o abastecimento de produtos essenciais e pediu atenção para o fornecimento não entrar em colapso.