O jornal The Guardian divulgou na tarde desta terça-feira (27) que Paul Manafort, homem forte da campanha de Donald Trump, se encontrou com Julian Assange na embaixada do Equador.
Segundo a publicação, o presidente da campanha de Donald Trump se encontrou secretamento com Assange por três vezes, sendo que uma das visitas seria meses antes da divulgação dos e-mails hackeados da “Democratic Party”.
Manafort é um lobista norte-americano que foi condenado, no final de outubro deste ano, pelo envolvimento com o governo russo no período da campanha do agora presidente dos Estados Unidos.
As investigações sobre o caso ainda estão em curso.
Parte da carreira do advogado e consultor político é ligada ao Partido Republicano.
Enquanto Assange é um dos responsáveis e principal porta-voz do WikiLeaks.
Trajetória de Paul Manafort
Manafort tem parte da sua carreira ligada ao Partido Republicano. No início de 2016, ele se juntou a campanha de Trump para presidência como consultor político.
Todavia, no período foi indagado sobre a ligação que o consultor teria com a Rússia no período. Na época foram negadas as acusações.
Entre junho e agosto daquele ano Manafort ocupou a posição de presidente da campanha de Trump.
Na época seu nome foi relacionado também ao governo ucraniano, principalmente, na relação em que envolvia a Rússia e a Crimeia.
Contudo, todas as afirmações foram negadas por ele e pelo partido Republicano. Além disto o lobista se defendeu falando que era sabido que trabalhava com consultor político em outros países, mas não era este o caso.
Entretanto, as acusações sobre Manafort pressionaram para que ele deixasse o cargo de presidente da campanha de Trump no dia 19 de agosto de 2016.
Na época Donald Trump escreveu a seguinte mensagem em seu Twitter pessoal: “Estou muito agradecido por seu grande trabalho em ajudar a nos levar aonde estamos hoje, e em particular seu trabalho nos guiando através do processo de delegação e convenção, Paul é um verdadeiro profissional e desejo-lhe o maior sucesso”.
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