Dona da Estácio negocia compra da Adtalem Brasil
O grupo controlador da Estácio, Yduqs, está negociando a aquisição da Adtalem Brasil, do grupo norte-americano Adtalem, dono da IBMEC, Wyden e Damasio Educacional.
A operação que está sendo realizada entre a Estácio e a Adtalem é avaliada em cerca de R$ 2 bilhões. As informações foram veiculadas nesta terça-feira (15), pela “Exame”.
O acordo entre a Adtalem e a dona da Estácio, segundo as informações, está perto de ser fechado. A norte-americana possui aproximadamente 110 mil alunos no Brasil. A receita líquida da empresa é de cerca de R$ 900 milhões.
O maior ativo da companhia é o grupo IBMEC, que tem como um de seus fundadores o atual ministro da Economia, Paulo Guedes. O grupo foi comprado por R$ 700 milhões pela empresa norte-americana, em 2017.
A Adtalem Educacional do Brasil chegou ao País em 2009, com o intuito de oferecer uma educação de qualidade e “compromissada com a entrega de uma formação de excelência”.
Estácio Participações aumenta a captação de alunos no 2º semestre
A Estácio Participações (YDUQ3) divulgou, na última quinta-feira (10), seus dados do segundo semestre de 2019. De acordo com a companhia, a captação de alunos aumentou 45% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 132.353 alunos.
No segmento presencial, a Estácio apresentou uma alta de 20% em relação ao segundo semestre de 2018. São 45.737 alunos regularmente matriculados. Já o Ensino à Distância (EAD) + Flex apresentou um crescimento de 62%, totalizando 86.616 estudantes.
O volume de alunos de graduação chegou a 495.293 no final de setembro, alta de 10% na comparação anualizada.
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“A captação cresceu em todas as geografias, com resultados relevantes vindos de novos cursos e de uma postura comercial mais agressiva em mercados específicos. Como consequência, os números preliminares do ticket médio do período apontam para uma queda”, informou a empresa, estimando que a retração pode atingir 5%. O dado será divulgado junto ao balanço do terceiro trimestre.
Segundo a Estácio, a base de graduação presencial, desconsiderando o programa de Financiamento Estudantil (Fies) do governo, cresceu 6%.
