O dólar turismo chegou a superar a marca de R$ 5 na última quinta-feira (27) em operações de pagamento de cartão de crédito em casas de câmbio no Rio de Janeiro e São Paulo.
Em espécie, a moeda norte-americana está sendo negociada para um valor inferior, por volta de R$ 4,82. Esse câmbio do dólar turismo já inclui a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de 1,1% para compras em dinheiro e 6,8% para operações no cartão.
Disparada do câmbio por causa do coronavírus
O dólar disparou nas últimas semanas por causa das incertezas ligadas a epidemia de coronavírus (Covid-19). Na quinta, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,698%, negociado a R$ 4,4751 na venda.
Na mesma sessão foi alcançado o recorde nominal de R$ 4,50 pela primeira vez na história. No começo do ano, o dólar valia cerca de R$ 4.
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Para tentar conter a alta do dólar, o Banco Central (BC) interveio em várias ocasiões com a venda de swaps cambiais. Entretanto, essas operações não conseguiram conter a elevação do câmbio.
Diferença entre dólar turismo e comercial
Existem duas cotações da moeda americana: uma para turismo e para o comércio. O valor do dólar que geralmente é informado pela mídia é o comercial, que tem um preço de compra muito mais barato que o turístico, aquele comprado para viagens internacionais em lojas de câmbio.
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Este último é o câmbio utilizado em viagens internacionais, calculo de pacotes para viagem e conversão dos débitos gastos com o cartão de crédito no exterior.
O preço é mais alto pois a quantidade de compra é menor do que no caso do comércio, além de ter embutido em seu valor encargos, como o IOF e outros gastos repassados da própria casa de câmbio ou corretora.
Enquanto isso, o dólar comercial é mais barato do que o dólar turismo pois é comprado por empresas de exportação de mercadorias. Estas companhias usam a moeda americana para comprar ou vendar produtos no mercado futuro. Além disso, as empresas compram remessas maiores de dinheiro, assim conseguindo desconto em taxas.
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