Dólar abre entre perdas e ganhos, com mercado atento aos títulos dos EUA
Com o mercado atento a força da inflação nos Estados Unidos, que continuam empurrando os rendimentos dos títulos americanos para cima, o dólar abre entre entre perdas e ganhos próximo da estabilidade nesta sexta-feira (26).
Por volta das 9h37, o dólar tinha leve alta de 0,04%, negociado a R$ 5,5328, com a inflação da maior potência no radar dos investidores, o mercado acompanha o índice de preços ao consumidor americano, que será divulgado hoje às 10h30.
Nos últimos dias, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, buscou atenuar as preocupações dos investidores quanto à inflação e às taxas mais altas. O economista reiterou o compromisso de manter uma posição acomodatícia para o país superar a crise.
Os títulos de 10 anos quebraram a barreira de 1,45% pela primeira vez desde fevereiro de 2020.
O temor do mercado é que os juros mais altos em decorrência da retomada da economia e da inflação poderiam dificultar a tomada de empréstimos por setores de forte crescimento.
Além de se obter uma maior rentabilidade em dólar, moeda mais forte do planeta a qual os Estados Unidos têm o monopólio da impressão, o aumento do rendimento dos papéis podem representar uma elevação no custo de capital das empresas. As companhias de tecnologia, como tem seus lucros majoritariamente no futuro, sofrem mais.
Auxílio emergencial será de R$ 250 por 4 meses, diz Bolsonaro
Já no cenário interno, no âmbito político e econômico, os investidores acompanham a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do auxílio emergencial.
O presidente Jair Bolsonaro, durante sua live semanal, que aconteceu ontem, afirmou que o valor do novo benefício a ser proposto pelo governo será de R$ 250. O auxílio deve começar ser pago ainda março, por um período total de quatro meses, conforme disse o mandatário.
“A princípio, o que deve ser feito? A partir de março, por quatro meses, R$ 250 de auxílio emergencial. Então é isso que está sendo disponibilizado, está sendo conversado ainda, em especial, com os presidentes da Câmara e do Senado. Porque a gente tem que ter certeza de que o que nós acertarmos, vai ser em conjunto”, afirmou Bolsonaro.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quinta-feira (25), o dólar encerrou o pregão em alta de 1,72%, negociado a R$ 5,51.