O dólar inicia a semana atento a taxa básica de juros dos EUA e do Brasil, acordo comercial e o Boletim Focus no radar.
Por volta das 9h50, nesta segunda-feira (9), o dólar variava positivamente 0,133% sendo vendido a R$ 4,151. O mercado interno e externo estão acompanhando a possibilidade de novo corte nas taxas dos EUA e do Brasil.
Além disso, segue no radar do investidor o pronunciamento da China de querer que o acordo comercial saia o mais rápido possível.
Taxa básica de juros
Os investidores nacionais e internacionais estão atentos a possibilidade de um novo corte na taxa básica de juros dos Estados Unidos e do Brasil. Na próxima quarta-feira (11), o Banco Central dos EUA (FED) e o Comitê de Política Monetária (Copom) devem divulgar suas decisões sobre a política monetária.
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A previsão é de que a taxa básica de juros do Brasil (Selic) permaneça em queda. A estimativa é de um novo corte de 0,50 ponto percentual, para 4,5%. Por sua vez, os norte-americanos acreditam que a taxa ficará estável, sem cortes.
Acordo comercial
A China informou nesta segunda que espera fazer um acordo comercial com os EUA o mais rápido possível, devido as discussões antes das novas tarifas norte-americana serem impostas, previstas para o próximo dia 15.
“Sobre a questão das conversas e negociações comerciais China-EUA, desejamos que ambos os lados possam, com base na igualdade e no respeito mútuo, avançar nas negociações e, considerando os interesses principais de cada um, chegar a um acordo que satisfaça todos os lados o mais rápido possível”, disse o assisten do Ministério do Comércio da China, Ren Hongbin.
Boletim Focus
Os especialistas das 100 principais instituições financeiras do mercado brasileiro, que compõem a elaboração do Boletim Focus, alteraram, pela segunda semana seguida, a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano.
Segundo as previsões dos profissionais no Boletim Focus, ao final de 2019, a economia brasileira terá crescido 1,10% em 12 meses. Há duas semanas, a previsão era de um crescimento de 0,92%.
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Quanto à previsão do PIB para o ano que vem, os especialistas, pela quinta semana consecutiva, elevaram a previsão de crescimento. A alta estimada é de 2,24% ao fim de 2020. Duas semanas atrás, a previsão era um pouco menor, de 2,08%.
Última cotação do dólar
Na última sessão, sexta-feira (6), o dólar encerrou o pregão em queda de 1,022% sendo negociado a R$ 4,1455.
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