O dólar comercial teve a quinta alta consecutiva e fechou a segunda-feira (26) valorizado em 2,49%, cotado a R$ 3,918 na venda.
Desta forma, a moeda alcança a maior alta desde 14 de junho (2,64%) e o maior fechamento, desde 2 de outubro (R$ 3,935). Em cinco sessões consecutivas, o dólar possui ao todo uma alta de 4,75%, ante ao real.
No cenário nacional, uma das causas dessa oscilação do câmbio é a movimentação para a nomeação da equipe do governo eleito. A equipe que deve ser formada até o final de semana, gera insegurança nos agentes.
No cenário internacional, o encontro entre o presidente norte-americano Donald Trump e o presidente chinês Xi Jinping gera cautela.
O encontro será no G20 na Argentina, no final de semana, e apreensão acontece por conta das perspectivas de menor crescimento econômico, e também por parte das negociações políticas locais.
Saiba mais: Boletim Focus reduz previsão para a inflação deste ano
Confira os principais acontecimentos da semana:
Cenário Externo
Dólar bate moedas emergentes e tem maior alta em 5 meses
- FED: o banco central norte-americano Federal Reserve (FED) fará o último comitê de política monetária, que define o andamento da taxa de juros. Atualmente, a previsão é de cinco aumentos até 2020, sendo que o quarto acontecerá no próximo mês.
- G20: neste final de semana, o G20 marca o encontro entre Donald Trump e Xi Jinping. Investidores estão cautelosos em relação a reunião que ditará os rumos do crescimento econômico mundial.
Cenário Interno
- Banco Central (BC): o BC vendeu nesta sessão 13,6 mil contratos da swap cambial tradicional, que equivale a venda futura de dólares para rolagem que vence em dezembro. Desta forma, US$ 10,2 bilhões rolaram de um total de US$ 12,217.
- Boletim Focus: com previsão mais baixa para 2019, o Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 4,13% para 3,94%. Ainda que a taxa Selic continue estável a 6,5%, a diferença entre os juros nacional e o norte-americano auxilia na alta do dólar em relação ao real.
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