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Dólar sobe a R$ 5,06 com nervosismo sobre inflação por guerra e combustíveis

Dólar: A Disney vai ter que esperar

Dólar; Foto: Pixabay

O dólar ampliou a alta à máxima a R$ 5,06 no mercado à vista há pouco, acompanhando máxima do dólar futuro  abril, a R$ 5,0980 (+1,07%).

Agora, por volta das 12h, o dólar hoje tinha alta de 0,86%, negociado a R$ 5,05.

O sócio-diretor da Pronto! Invest Vanei Nagem afirma que o mercado está nervoso desde cedo em meio à aversão a risco pela guerra na Ucrânia e piorou mais com o anúncio da alta dos combustíveis no Brasil – gasolina em 18,7%; diesel, em 24,9%; e o gás de cozinha em 16% -, que aumenta a pressão sobre a inflação e juros no País.

“Principalmente o reajuste de quase 25% no diesel apoia rumores nas mesas de negócios de que os sindicatos de caminhoneiros podem retomar protestos pelo País”, comentou Nagem.

“A inflação deve aumentar muito pelo impacto das altas de combustíveis em geral, indicando mais pressão sobre a Selic, cuja alta na próxima semana pode ir além do 1 ponto porcentual já contratado pelo Banco Central ou o Copom poderá trazer um comunicado com tom mais hawkish.”

Há expectativas pelas decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) no próximo dia 16.

Para a Selic, os economistas esperam alta de pelo menos 1 ponto porcentual e, nos Estados Unidos, a postura do Fed tende a ser de cautela com a inflação americana diante do cenário incerto da guerra com efeitos nas cadeias produtivas e escassez de petróleo, fertilizantes e gás.

Em relação às medidas em negociações sobre combustíveis no Brasil, a percepção é de podem nem ser votadas pelo Congresso neste ano eleitoral e também porque não há consenso dentro do próprio governo entre a equipe econômica e da Casa Civil sobre o impacto das medidas na questão fiscal, mesmo com pressão do presidente Jair Bolsonaro para tentar aliviar os preços nas bombas visando faturar politicamente nas eleições.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quarta-feira (09), o dólar encerrou o pregão em queda de 0,84%, negociado a R$ 5,03.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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