O dólar opera em alta nesta segunda-feira (11) na B3 (BM&F Bovespa).
A cotação da moeda dos Estados Unidos abriu a semana em alta com o mercado na espera de novidades sobre a reforma da Previdência. Além disso, a cotação do dólar é influenciada pela cautela dos operadores com a conjuntura econômica internacional.
A preocupação dos analistas é de uma desaceleração econômica global. Uma situação provocada em parte pela guerra comercial entre Estados Unidos e China. Mas também por outros eventos, como por exemplo o Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
Às 9h30, as moedas acompanhavam as cotações:
- Dólar: alta de 0,11% a R$ 3,7366
- Euro: alta de 0,01% a R$ 4,226
- Libra esterlina: alta de 0,081% a R$ 4,828
O Banco Central (BC) realiza nesta segunda-feira leilão de até 10,33 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de março, no total de US$ 9,811 bilhões.
Na última sexta-feira (8), o dólar subiu 0,57%, cotado a R$ 3,7324. Na semana passada, a divisa norte-americana acumulou alta de 1,95%. Entretanto, no acumulado do ano a moeda dos EUA ainda cai 3,66% em comparação ao real.
Negociações sobre guerra comercial
Representantes dos Estados Unidos e da China se reuniram nesta segunda-feira (11) em Pequim. As duas partes estão negociando um acordo que possa por fim a guerra comercial em andamento.
Os dois países tinham concordado de suspender o aumento dos impostos alfandegários até o dia 1º de março. O prazo tinha sido fixado para tentar alcançar um acordo. Entretanto, se isso não acontecesse os impostos alfandegários dos EUA sobre US$ 200 bilhões de importações chinesas aumentariam de 10% para 25%.
Esse encontro é tão importante que nessa semana o representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, viajarão até Pequim para participar das negociações.
Eles deveriam se encontrar com seus homólogos chineses. Além disso, se reunirão com o vice-primeiro-ministro Liu He e o governador do Banco Central da China, Yi Gang.
CVM acusa diretor da Embraer
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acusou o diretor financeiro da Embraer (EMBR3), Nelson Salgado, de ter omitido informações em comunicado direcionado ao mercado.
O informe ao qual a CVM se refere tratava da venda da divisão comercial da Embraer à Boeing. Ele foi divulgado pela fabricante brasileira em 5 de julho de 2018 e continha informações sobre a formação de uma joint venture, na qual a Embraer ficaria com 20% de participação e a Boeing, 80%.
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Para a autarquia de regulação de capitais, a empresa não deixou clara que sua influência ficaria limitada na operação da NewCo, a empresa resultante da fusão, que cuidaria dos negócios de aviação comercial. A CVM diz que o comunicado divulgado ao mercado faz “menção genérica a direitos de governança e veto detidos pela Embraer“.
Empresas abandonam o Reino Unido por Brexit
Em 2018, 42 empresas transferiram as suas sedes do Reino Unido para a Holanda por conta das incertezas causadas pelo Brexit.
Os números foram divulgados no último sábado (10) por autoridades holandesas. Além disso, 250 empresas já consideram mudar a sede para Holanda após o anúncio da saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit).
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