O dólar encerrou nesta quarta-feira (14) em alta de 1,855% com sua venda a R$ 4,0405. É a maior alta diária desde o dia 27 de maio.
O dólar subiu devido a vários fatores. Entre eles, o efeito da turbulência política na Argentina com o avanço da chapa Fernández-Kirscher na disputa presidencial de 2019.
Contribuíram também para a alta: o baixo crescimento do PIB da zona do euro e ao mercado norte-americano mostrar sinal de possível recessão.
Economia argentina continua em baixa
Após a derrota do atual presidente da Argentina nas eleições primárias para a chapa de centro-esquerda Fernández-Kirschner, o mercado tem reagido de forma negativa.
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O índice Merval da bolsa de Buenos Aires teve queda de 1,86% nesta quarta. Em comparação ao real, o peso argentino também caiu -5,75%, negociado a R$ 0,067.
Além disso, o real fechou como a terceira moeda que mais caiu em comparação ao dólar, ficando atrás apenas do peso argentino e do rand sul-africano.
EUA apresentam sinais de recessão
Na manhã desta quarta-feira (14), o mercado de renda fixa dos EUA deu um sinal significativo sobre o futuro de sua economia. O país de Donald Trump não demonstrava sinais de recessão em sua economia há 12 anos.
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Em 2007, a curva de juros de rendimentos de alguns títulos do tesouro dos EUA também apresentou queda. Um ano depois, o país norte-americano entrou em uma enorme crise financeira.
PIB da zona do euro desaponta no 2T19
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro teve avanço de 0,2% nos meses de abril a junho deste ano. Entretanto, nos primeiros três meses de 2019, o crescimento registrado foi de 0,4%. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (14) pela agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat.
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No comparativo ano a ano, o crescimento do PIB foi de 1,1% no período. Os dados ficaram de acordo com o previsto por especialistas entrevistados pelo “The Wall Street Journal”.
Última cotação do dólar
Na última sessão, da terça-feira (13), o dólar encerrou com uma queda de -0,42%, com sua venda a R$ 3,966.