Dólar sobe com cautela externa e IPCA-15 acima da mediana

O dólar opera em alta em meio a cautela renovada com a covid-19 na China, queda do minério de ferro (-3,44%) e precificando o avanço do IPCA-15 de maio a 0,59%, ante 1,73% em abril.

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Às 12h10 desta terça-feira, o dólar à vista subia 0,54%, a R$ 4,83. O dólar futuro para junho ganhava 0,04%, a R$ 4,82.

O resultado do indicador ficou acima da mediana (0,45%) das estimativas dos economistas do mercado captadas pelo Projeções Broadcast e também é o maior para o mês de maio desde 2016 (0,86%).

O IPCA-15 acumulou um aumento de 4,93% no ano e a taxa em 12 meses ficou em 12,20%, perto do teto das projeções, que iam de avanço de 10,70% a 12,26%, com mediana de 12,04%.

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Na Câmara dos Deputados o autor do projeto de lei complementar que estabelece um teto de 17% para o ICMS sobre energia elétrica e combustíveis, o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), negocia simplificar a proposta para facilitar a aprovação no plenário da Casa.

O assunto vai ser discutido nesta terça-feira, em reuniões do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), com a oposição e a base governista. A expectativa é que a votação ocorra ainda hoje.

O texto define combustíveis e energia elétrica como produtos essenciais. A ideia inicial era incluir nessa classificação também transporte coletivo e comunicações, e até mesmo a água, mas esses itens devem cair.

O parecer deve ser apresentado ainda hoje pelo deputado Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil na Câmara, escolhido como relator da proposta.

No exterior, o Banco do Povo da China (PBoC) orientou as instituições financeiras do país a ampliarem o apoio à economia real e às demandas de crédito, em meio à desaceleração da segunda maior economia do planeta.

A autoridade monetária e o regulador bancário promoveram reunião os maiores credores chineses, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira.

No Fórum Econômico Mundial, em Davos, dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do BC francês, François Villeroy de Galhau , disse que um aumento de juros de 50 pontos-base “não faz parte do consenso do BCE no momento”. Em entrevista à Bloomberg, Villeroy de Galhau disse também que espera ver os juros em nível neutro até o próximo ano, a depender do comportamento da inflação e de dados de atividade econômica.

Última cotação do dólar

Na última sessão, segunda-feira (23), o dólar encerrou o pregão em 1,4%, negociado a R$ 4,80.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Poliana Santos

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