Dólar sobe 1,35%, na maior alta do mês por temores no exterior; euro sobe 1,19%
O dólar hoje encerrou o pregão em alta de 1,35%, cotado a R$ 5,3858 na venda, em meio a preocupações no exterior devido à disparada dos casos de coronavírus.
O dólar hoje abandonou o movimento de queda, ainda que com algumas valorização menores, visto nos últimos dias diante dos temores no exterior causado pelo crescimento dos casos de covid-19 nos Estados Unidos e na Europa, assim como em vista das medidas restritivas para conter a segunda onda. Enquanto isso, o euro avançou 1,19%, a R$ 6,3850.
Com isso, a moeda americana teve a maior valorização diária desde o final de outubro. Apesar disso, a divisa fechou a semana em queda de 1,60%. Em novembro, a desvalorização acumulada é de 6,13%.
Por aqui, os investidores continuam de olho nos rumos do cenário fiscal do Brasil.
Além disso, veja o mexeu com com a cotação do dólar hoje:
- UE diz que defenderá manutenção apoio econômico no G-20
- Pfizer e BioNTech solicitam aprovação emergencial da vacina nos EUA
- Companhias aéreas precisarão de cerca de US$ 80 bi em ajuda adicional
UE defenderá apoio econômico
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou, que a União Europeia (UE) vai defender na reunião do G-20 a manutenção dos programas de ajuda econômica criados pelas nações diante da crise da pandemia.
O apoio econômico deve durar o “tempo que for necessário”, afirmou Ursula von der Leyen. “A recuperação econômica tem de ser mais sustentável e mais inclusiva”.
O Grupo com as 20 maiores economias do mundo se reunirá neste sábado (21).
Pfizer e BioNTech solicitam aprovação
As farmacêuticas Pfizer e BioNTech comunicaram que solicitarão à agência reguladora de remédios e alimentos dos Estados Unidos, a FDA, a aprovação emergencial da vacina contra a covid-19. As empresa também realizaram o pedido em outros países, como Japão, Austrália, Canadá e órgãos reguladores europeus.
No início deste mês as empresas informaram que uma vacina contra o novo coronavírus dentre as que estão sendo testadas é capaz de prevenir a doença em mais de 90% dos pacientes sem evidência de infecção prévia. A notícia foi divulgada pelas farmacêuticas como um “grande dia para a ciência e para a humanidade”.
Aéreas precisarão de cerca de US$ 80 bi
O diretor geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), Alexandre de Juniac, afirmou que as companhias aéreas precisarão de cerca de US$ 70 bilhões a US$ 80 bilhões em ajuda dos governos para enfrentar a crise causada pela pandemia. As informações são do jornal francês ‘La Tribune’.
Juniac aponta que “para os próximos meses, as necessidades da indústria estão estimadas entre 70 e 80 bilhões de dólares em ajudas adicionais”. “Caso contrário, as empresas não sobreviverão”, completou.
O diretor ainda destacou que “quase 40” companhias do setor estão com muita dificuldade, em processos de recuperação judicial e até falência.
Última cotação do dólar
Ao contrário do dólar hoje, a moeda norte-americana encerrou a última sessão, quinta-feira (19), em queda de 0,46%, negociado a R$ 5,31.