O dólar encerrou a semana em queda de 0,36% e chegou a fechar na sessão de sexta-feira (01) a R$ 3,995. A semana foi marcada pela reação do mercado às mudanças nas políticas monetárias anunciadas por Brasil e Estados Unidos.
Confira quais são os principais fatores que explicam a alta do dólar no acumulado desta semana:
- Segunda-feira: encerrou em queda mesmo com resultado das eleições na Argentina;
- Terça-feira: encerrou em alta após anúncio de investimento bilionário da Arábia Saudita no Brasil;
- Quarta-feira: encerrou em queda após Fed cortar taxa de juros;
- Quinta-feira: fechou em alta após fala de Trump sobre o Fed;
- Sexta-feira: encerrou em queda após autorização da OMC à China.
Segunda-feira
O dólar encerrou em queda, na segunda-feira (28), mesmo após o candidato peronista Alberto Fernandez, da chapa da ex-presidente Cristina Kirchner, vencer as eleições presidenciais da Argentina.
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A moeda norte-americana fechou abaixo de R$ 4 pela primeira vez desde o dia 15 de agosto. O dólar encerrou em queda de 0,436%, vendido a R$ 3,9919.
O otimismo do mercado ainda refletiu a aprovação da reforma da Previdência no Senado, que ocorreu na terça-feira (22).
Terça-feira
O dólar encerrou, na terça-feira (29), em alta de +0,283% sendo vendido a R$ 4,0032.
Saiba mais: Dólar encerra em alta após anúncio de investimento da Arábia Saudita
A moeda norte-americana subiu devido a vários fatores. Mesmo no dia me que a Arábia Saudita anunciou um investimento de US$ 10 bilhões de seu fundo soberano no Brasil.
Quarta-feira
O dólar encerrou em queda, na quarta-feira (30), após o Federal Reserve (Fed) realizar um novo corte na taxa de juros dos Estados Unidos.
Saiba mais: Dólar encerra em queda após Fed cortar taxa de juros
A moeda norte-americana fechou em baixa de 0,397%, negociada a R$ 3,9873. Ao longo do dia, a cotação máxima do dólar foi de R$ 4,0287, por volta das 15h40. A mínima foi de R$ 3,9874, às 16h40.
Os investidores também aguardaram a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre os juros no Brasil.
No cenário externo, um possível acordo comercial entre Estados Unidos e China e os dados sobre o crescimento da economia norte-americana movimentaram o mercado.
Quinta-feira
A moeda norte-americana encerrou, na quinta-feira (31), em alta de +0,547% sendo vendido a R$ 4,0091.
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A moeda subiu devido a vários fatores. O principal deles foi ligado as críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Federal Reserve e seu presidente, Jerome Powell. O mandatário está pressionando há meses a liderança do Fed para que corte os juros de forma mais agressiva.
Sexta-feira
O dólar fechou em queda, na sexta-feira (01), sob impacto da autorização da OMC à China impor tarifas alfandegárias adicionais contra os EUA.
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O dólar encerrou em queda de -0,352% sendo cotado a R$ 3,9950. Na semana teve queda de 0,36%.