O dólar fechou esta quinta-feira (21) em alta de 0,907 %, negociado a R$ 3,7618 com as atenções voltadas a a tramitação da reforma da Previdência e de no olho cenário externo.
Durante o dia, o dólar operou com tendência de alta por toda a sessão. A mínima da moeda foi registrado na abertura, negociado a R$ 3,7192. O dólar chegou a sua máxima às 14h20, cotado a R$ 3,7684.
Confiram como fecharam as outras moedas nesta quinta-feia (21):
- Euro: alta de 0,996% (R$ 4,2697);
- Libra: alta de 0,956 % (R$ 4,9093);
Movimentação do Banco Central
O Banco Central (BC) do Brasil vendeu nesta sessão 10,33 mil swaps cambiais tradicionais. Os swaps são equivalente à venda futura de dólares.
No entanto, com a venda, o banco rolou US$ 7,231 bilhões do total de US$ 9,811 bilhões que tem vencimento em março.
Reforma da Previdência
Após a apresentação da Proposta de Ementa à Constituição (PEC) da reforma da Previdência, o mercado acompanha o início da tramitação do texto. Na última quarta-feira (21), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) afirmou que tentará instalar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) já na próxima terça-feira (26).
Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), a reforma precisa de no mínimo 308 deputados de 513 na Câmara e 49 dos 81 senadores. Além disso, a projeto deve passar pela Comissão de Constituição e Justiça e por comissões especiais no Senado e na Câmara. As votações ocorrem em dois turnos.
Em pronunciamento oficial na TV na última quarta (20), o presidente Jair Bolsonaro disse que a reforma da Previdência é “fundamental (para) equilibrarmos as contas do País para que o sistema não quebre”. Além disso, afirmou que a reforma será “justa e para todos”.
Saiba mais: Nova Previdência será justa, para todos e sem privilégios, diz Bolsonaro
FED
O Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, considerou que a alta da taxa de juros dos Estados Unidos em janeiro provocou pouco risco e trouxe muitos benefícios.
A ata, divulgada na última quarta-feira (20), se refere a última reunião monetária realizada entre 29 e 30 de janeiro. No último dia 30, o banco decidiu manter as taxas inalteradas entre 2,25% e 2,50%.
Saiba mais: Federal Reserve avalia baixo risco e benefícios em trégua de juros, diz ata
O adiamento da ata ocorreu para que o Fed compreendesse os efeitos da desaceleração global e também os efeitos da alta da taxa de juros sobre a economia americana.
“Muitos participantes sugeriram que ainda não estava claro quais ajustes à faixa da meta para a taxa de juros pode ser apropriada mais tarde no ano”, informou o documento do Fed.
IPCA-15
O IPCA-15, prévia da inflação oficial, indicou uma variação de 0,34% em fevereiro. O número foi divulgado nesta quinta-feira (21) pelo o IBGE. A variação foi a menor para um mês de fevereiro desde o início do Plano Real, em 1994.
Saiba mais: Prévia da inflação: IPCA-15 aponta variação de 0,34% em fevereiro
Porém, o índice acelerou em comparação com janeiro, quando foi de 0,3%. No acumulado do ano, fechou em 0,64% até fevereiro. Em fevereiro de 2018, a taxa havia sido de 0,38%.
Última cotação
Na última terça-feira (19), o dólar fechou em alta de 0,334%, sendo cotado a R$ 3,728.