Dólar reverte queda e avança 0,7%, a R$ 5,67, com mercado atento ao Fed

Em dia de Livro Bege, relatório dos Estados Unidos sobre as condições econômicas do país, o dólar reverte a alta apresentado na manhã desta quarta-feira (14) e registra queda agora a tarde.

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Por volta das 15h, o dólar tinha queda de 0,70%, negociado a R$ 5,67. O mercado acompanha as declarações do presidente do Banco Central dos Estados Unidos (Fed), Jerome Powell, e a declaração do presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto.

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Powel disse hoje que o Fed vai reduzir suas compras de títulos antes de se comprometer com uma alta dos juros. “Chegaremos ao momento em que vamos reduzir as compras de ativos quando tenhamos feito mais avanço substancial na direção de nossas metas em relação a dezembro passado”, afirmou o presidente.

“Isso seria em todas as probabilidades antes, bem antes, do momento que consideramos elevar a taxa de juros. Não votamos sobre isso, mas essa é a percepção e orientação”, concluiu Powell.

Por sua vez, outro presidente que falou sobre a taxa de juros (Selic) foi o Campos Neto. O Banco Central está tentando conter o aumento da inflação sem sufocar a recuperação econômica do Brasil.

“Para nós, o importante não é o real, trabalhamos sob um sistema de câmbio flutuante. O importante é como o real contamina o canal de inflação para a inflação de curto prazo e para elevar expectativas. Estamos vigilantes quanto a isso e agiremos se necessário”, disse o presidente em entrevista à TV Bloomberg.

No mês passado, a autoridade monetária subiu em 0,75 ponto percentual a taxa de juros, maior elevação em uma década, e sinalizou outro aumento da mesma magnitude em maio, o que levaria a Selic para 3,5%.

“Em dia de Livro Bege, as avaliações dos escritórios regionais do Fed, bem como as falas de Jerome Powell, ficam no foco dos investidores”, analisou a economista-chefe da Consulenza, Helena Veronese.

“Em paralelo, o dia é marcado também por declarações Campos Neto que voltou a reforçar que a próxima alta na taxa Selic deverá ser de 0,75bps, que a inflação é temporária e que a incerteza fiscal está impondo um prêmio na curva de juros – e reverter isso, nas palavras de Campos Neto, depende de ‘fazer o dever de casa'”, concluiu Veronese.

Última cotação do dólar

Na última sessão, terça-feira (13), o dólar encerrou em queda de 0,08%, negociado a R$ 5,71.

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Poliana Santos

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