Dólar registra alta de 0,37%, negociado a R$5,32

A moeda americana encerrou a sessão em alta de 0,377% e a cotação do dólar hoje fechou a R$ 5,32.

A negociação do dólar foi influenciada pelo anúncio feito sobre o número de solicitações de seguro-desemprego no Brasil, que registrou queda de 18,7% no mês de agosto em comparação com julho desse ano, embora tenha sofrido uma alta de 7,5% em relação ao ano anterior.

A declaração do CEO da AstraZeneca em relação à vacina do Covid-19, que deve ser finalizada até o fim desse ano também surtiu efeito no mercado.

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Dessa forma, confira algumas notícias que impactaram na cotação da moeda estrangeira:

  • Pedidos de seguro-desemprego tem queda de 18% em agosto
  • AstraZeneca e Oxford veem possível vacina até o fim do ano, apesar da paralisação
  • Mundo deve ter contração de 3,8% do PIB, com piora em China e Índia

Pedidos de seguro-desemprego tem queda de 18% em agosto

O  Ministério da Economia informou nessa quinta-feira (9) que os pedidos de seguro-desemprego no Brasil somaram 463.835 no mês de agosto desse ano, representando uma queda de 18,7% sobre o mês anterior que registrou 570.602 pedidos .

Houve uma redução de 18,2% em comparação com agosto do ano passado, que teve 567.069 solicitações de seguro-desemprego naquele mês.

Saiba Mais: Pedidos de seguro-desemprego tem queda de 18% em agosto

Embora agosto tenha registrado queda, os requerimentos feitos de janeiro a agosto desse ano chegaram a 4,985 milhões, o que representa um aumento de 7,5% em comparação com o mesmo período do ano passado, de 4,635 milhões de pedidos.

AstraZeneca e Oxford veem possível vacina até o fim do ano, apesar da paralisação

Embora tenha interrompido os testes na última terça-feira (8), em função da reação adversa em um dos voluntários, a AstraZeneca (NYSE: AZN), juntamente com a Universidade de Oxford, enxerga a possibilidade da vacina que combata o novo coronavírus (Covid-19) ser finalizada até o fim do ano. O CEO da farmacêutica, Pascal Soriot, afirmou, nesta quinta-feira (10), que o progresso da revisão de segurança do medicamento determinará o cronograma da vacina.

Saiba Mais: AstraZeneca e Oxford veem possível vacina até o fim do ano, apesar da paralisação

Segundo ele, entretanto, a AstraZeneca ainda espera uma série de informações que podem ser levantadas pelos reguladores para a aprovação da vacina até o fim de 2020. “Ainda poderíamos ter uma vacina até o final deste ano, no início do próximo”, afirmou Soriot.

Na entrevista virtual a jornalistas, o executivo disse que a fabricação para a distribuição global do medicamento deve estar concluída no começo de 2021, com a possibilidade de distribuir a vacina para todas as regiões do mundo ao mesmo tempo. A parceria AstraZeneca-Oxford fechou acordos com vários países, fabricantes e outras instituições em todo o planeta para ajudá-la na fabricação e distribuição do imunizante.

Mundo deve ter contração de 3,8% do PIB, com piora em China e Índia

O Instituto Internacional de Finanças (IIF, na sigla em inglês) informou nessa quinta-feira (10) que sua previsão para a recessão mundial é de 3,8% no Produto Interno Bruto (PIB) nesse ano, devido a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

O IIF apontou a China e a Índia como responsáveis por grande parte na queda do crescimento global neste ano. Além disso, o instituto destacou que a previsão para 2020 é “substancialmente” pior que a redução no PIB em 2009, de 0,4%, após a crise financeira. Contudo, salientou que nas economias avançadas as experiências são “comparáveis”.

Ademais, o instituto sinalizou que a apesar da  Índia sofrer uma grande contração econômica, em 2009 havia registrado crescimento. Por outro lado, a China apresenta crescimento, entretanto este é menor, na mesma comparação.

Saiba Mais: Mundo deve ter contração de 3,8% do PIB, com piora em China e Índia

O instituto ainda lembrou que na crise de 2009 houve grande estímulo chinês em infraestrutura, o que impulsionou às commodities e o crescimento. Segundo a projeção, a ausência desse fatores será uma questão chave para os mercados emergentes atualmente. Nesse sentido, as regiões dependentes da exportação de matérias primas serão mais afetadas.

Bolsas no exterior

Última cotação do dólar

Na última sessão, quarta-feira, o dólar encerrou em queda de 1,234, a R$ 5,30.

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Rafaela La Regina

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