Dólar registra alta de 0,93%, a R$ 5,3429
O dólar encerrou nesta quinta-feira (6) em alta de 0,93%, negociado a R$ 5,3429 na venda, movido pela reação do mercado ao corte na taxa de juros básica da economia brasileira, para 2%.
O dólar hoje operava positivamente pela manhã, sendo negociado a R$ 5,3537. O dólar segue de olho nos impactos da pandemia na economia e no mercado de trabalho do País. Segundo o IBGE, o desemprego atingiu 13,3% em junho.
O movimento de alta na moeda norte-americana também foi causado pelo aumento das tensões geopolíticas entre os EUA e a China. Atualmente, as duas maiores economias do mundo continuam as negociações de compra da rede social chinesa TikTok.
Confira as principais notícias que movimentaram o mercado nessa quinta-feira:
- EUA registram 1,1 milhão de pedidos de seguro-desemprego;
- Seguro-desemprego: pedidos somam 570.543 em julho; queda de 8,8%;
- Guedes volta a prometer privatizações de ‘grandes empresas’ em até 60 dias;
- Argentina visa fechar novo acordo com FMI até abril de 2021;
EUA registram 1,1 milhão de pedidos de seguro-desemprego
O número de solicitações do seguro-desemprego nos EUA foi de 1,186 milhão na semana encerrada em 1º de agosto, redução de 249 mil pedidos. Os dados foram divulgados pelo Departamento do Trabalho americano nesta quinta-feira (6).
O total de pedidos de seguro-desemprego dos EUA apresentou uma desaceleração em comparação com o número registrado nas semanas anteriores. A previsão dos analistas do “The Wall Street” apontava para 1,423 milhão de solicitações.
Saiba mais: EUA registram 1,1 milhão de pedidos de seguro-desemprego
Os pedidos da semana anterior foram ligeiramente revisados para cima, de 1,434 milhão para 1,435 milhão. Os pedidos feitos durante a crise do coronavírus já superaram todos os ganho de emprego desde a crise financeira de 2008.
Divulgação do seguro-desemprego movimentou o dólar hoje
Os pedidos de seguro-desemprego chegaram a 570.543 em julho desse ano, de acordo informou a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia nessa quinta-feira (6). O montante é 8,8% menor do que o registrado em julho de 2019, quando foram calculadas 625.605 solicitações, além de ser 12,7% inferior na comparação mensal.
Saiba mais: Seguro-desemprego: pedidos somam 570.543 em julho; queda de 8,8%
Segundo os dados oficiais da pasta, no acumulado de janeiro até julho desse ano foram registradas 4.521.163 solicitações de seguro-desemprego, o que equivale a um avanço de 11,1% na comparação anual, já que no mesmo período em 2019 os pedidos do benefício somavam 4.068.385.
Guedes volta a prometer privatizações de ‘grandes empresas’ em até 60 dias
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a prometer, nesta quinta-feira (5), privatizações de três ou quatro grandes companhias nos próximos 30 a 60 dias.
A declaração de Guedes aconteceu durante uma live promovida pela Fundación Internacional para la Libertad, uma ONG espanhola. O ministro afirmou acreditar que o Congresso dará seu apoio às privatizações, complementando que o presidente Jair Bolsonaro concorda com as operações.
Saiba mais: Guedes volta a prometer privatizações de ‘grandes empresas’ em até 60 dias
Trata-se da terceira vez que Guedes promete grandes privatizações em até três meses. No dia 5 de julho, em entrevista ao jornal “CNN Brasil”, o ministro afirmou que até os próximos “três meses” o governo fará quatro ou três “grandes privatizações”.
Argentina visa fechar novo acordo com FMI até abril de 2021
A Argentina pretende chegar a um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre um novo programa de financiamento antes do final de março de 2021, um prazo que as autoridades do órgão dizem ser realista se os dois lados mostrarem compromisso. As informações foram divulgadas pelo jornal “Bloomberg” nesta quinta-feira (6).
Saiba mais: Argentina visa fechar novo acordo com FMI até abril de 2021
O governo, que selou um acordo inicial de renegociação da dívida de US$ 65 bilhões (cerca de R$ 348,12 bilhões) com seus credores privados na última terça-feira (4), buscará iniciar negociações formais com o FMI após 4 de setembro. A partir dessa data, o acordo com os “bondholders” será fechado, disse a fonte, que não pediu a ser nomeado porque as negociações são privadas.
Última cotação do dólar
Na sessão de quarta-feira (5), o dólar encerrou o pregão em alta de 0,184%, negociado a R$ 5,2935 na venda.