O dólar reduziu o ritmo de queda, mas segue operando em baixa na manhã desta quinta-feira (26), em uma tendência atribuída essencialmente ao cenário internacional. O dia é de agenda relevante no Brasil e no exterior, com divulgação de indicadores econômicos nos Estados Unidos e o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) no País.
A queda do dólar chegou a ser de mais de 1% logo após a abertura, mas perdeu ritmo com a deterioração de ativos internacionais, como os retornos dos Treasuries.
Nesse mercado, pesaram os números mais fortes que o esperado nas encomendas de bens duráveis nos EUA.
Para o estrategista-chefe da JF Trust, Eduardo Velho, a oscilação do câmbio é determinada, no entanto, pelas informações de que a China considera injetar recursos nos seus maiores bancos estatais para elevar a capacidade de empréstimo.
Isso, por meio da emissão de títulos soberanos especiais.
“No RTI, as ressalvas do aumento do hiato do PIB, mercado de trabalho apertado e da elevação da taxa real de juros neutra para 4,75% já estavam precificadas e sinalizadas na ata e comunicado do Copom, sem surpresas”, afirma.
Cotação do dólar
Às 10h54, o dólar à vista era cotado a R$ 5,4002, em baixa de 0,66%.
O dólar futuro para outubro recuava 0,63%, para R$ 5,4425.
Com Estadão Conteúdo
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