O dólar operava na casa dos R$ 5,31 no mercado à vista há pouco, ante mínima a R$ 5,28 (-0,69%) mais cedo. O economista-chefe da J.F.Trust, Eduardo Velho, diz que pode ter entrado ainda fluxo de estrangeiros no mercado local para a Bolsa, mas deve sido um volume pequeno tendo em vista o giro relativamente fraco de negócios no câmbio e também pode ter sido passageiro.
Às 12h25, o dólar hoje caía 0,49%, a R$ 5,29. O dólar futuro para março cedia 0,34%, a R$ 5,34.
Os investidores voltam a ficar atentos ao risco fiscal do País em meio à proposta de PEC dos Precatórios ampliada no Senado, incluindo auxílio diesel de R$ 1.200 em 2022 e 2023 e vale gás para baixa renda, afirma.
Eduardo Velho avalia que a pressão política para mais gastos públicos em ano de eleições presidenciais deve desgastar ainda mais a equipe econômica, que pode vir a ser ignorada pelo Executivo.
A moeda norte-americana cede no exterior hoje, com uma aparente melhora das expectativas em torno de entendimentos para evitar guerra entre Rússia e Ucrânia, mas em sua percepção, o dólar fraco não tende a prevalecer na semana, em meio a possível inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos ainda elevada.
Velho diz que a curva futura de Fed funds está projetando hoje oito altas de juros ainda em 2022, chegando a 2% no fim do ano. “Parece exagerado e mercado pode estar dando uma realizada com o dólar após o forte payroll de janeiro e a revisão para cima do dado em dezembro”.
O relatório da Mirae Asset ressalta ainda que hoje o mercado está também de olho na temporada de balanços. “A safra de resultados corporativos ganha tração nesta semana por aqui, sendo que hoje o destaque fica com o balanço da Porto Seguro (PSSA3).
Última cotação do dólar
Na última sessão, sexta-feira (4), o dólar encerrou o pregão em alta de 0,5%, negociado a R$ 5,32.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
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